O tumulto que aconteceu ao final do desfile de 7 de setembro em Americana opôs Polícia Militar e Gama terminou na Delegacia.

Leia Mais: Gama emite nota após confusão

Estava acordado entre PM e manifestantes que o grupo poderia subir a Av. Antonio Pinto Duarte assim que o desfile terminasse. Assim que as últimas apresentações estavam passando pelo palanque, a Gama fez um cordão para impedir que os manifestantes subissem a avenida. A ação resultou na detenção de um dos líderes do grupo Pula Catraca. Ao ser informado da prisão do jovem, o Tenente Coronel Kanno foi até o responsável pela ação da Gama, Geraldo, para averiguar o por que do impedimento dos manifestantes de subir a avenida e da detenção realizada. 
Houve um desentendimento entre as forças que resultou no Coronel Kanno deferindo voz de prisão a Geraldo por não ter apresentado o detido para a PM. “Dei voz de prisão porque se recusou a apresentar o preso (Denis Carvalho)”, disse Kanno. Testemunhas afirmam que Geraldo sacou a arma, o que foi esclarecido por ele. “Entreguei a arma, jamais apontei. Ele me deu voz de prisão e então eu entreguei minha arma”, afirmou Geraldo. 
MANIFESTANTES – Os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio da Gama. Alguns jovens acusaram agressão por parte da guarda. Tudo foi apresentado no Plantão Policial onde estava também um médico legista. 
POLÍCIA MILITAR – Segundo o Tenente Coronel Kanno, “todas as autoridades estavam cientes que manifestantes passariam no local após o desfile”. “Bicalho (diretor geral da Gama) ligou para PM avisando que manifestantes passariam após o desfile”. “Ninguém tem competência da manutenção e proteção da ordem pública, só a PM”.
GAMA – A Gama afirma que bloqueou a passagem dos manifestantes apenas durante o desfile, e que seriam liberados para subir a avenida assim que fossem encerradas todas as atividades. Segundo Geraldo, a ordem para impedir a passagem até o término veio da secretaria de cultura. O responsável pela ação da Gama afirmou ainda que – relativo as agressões – os guardas apenas reagiram quando os manifestantes tentaram furar o bloqueio.  
MENTOR – Também na delegacia, o deputado estadual Antonio Mentor (PT) questionou de onde veio a ordem para a ação da Gama. “Jamais imaginei que a Gama fosse tomada por uma atitude tão agressiva. A mando de quem foi tomada essa iniciativa?”, questionou.

O tumulto que aconteceu ao final do desfile de 7 de setembro em Americana opôs Polícia Militar e Gama terminou na Delegacia.

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Estava acordado entre PM e manifestantes que o grupo poderia subir a Av. Antonio Pinto Duarte assim que o desfile terminasse. Assim que as últimas apresentações estavam passando pelo palanque, a Gama fez um cordão para impedir que os manifestantes subissem a avenida. A ação resultou na detenção de um dos líderes do grupo Pula Catraca. Ao ser informado da prisão do jovem, o Tenente Coronel Kanno foi até o responsável pela ação da Gama, Geraldo, para averiguar o por que do impedimento dos manifestantes de subir a avenida e da detenção realizada. 
Houve um desentendimento entre as forças que resultou no Coronel Kanno deferindo voz de prisão a Geraldo por não ter apresentado o detido para a PM. “Dei voz de prisão porque se recusou a apresentar o preso (Denis Carvalho)”, disse Kanno. Testemunhas afirmam que Geraldo sacou a arma, o que foi esclarecido por ele. “Entreguei a arma, jamais apontei. Ele me deu voz de prisão e então eu entreguei minha arma”, afirmou Geraldo. 
MANIFESTANTES – Os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio da Gama. Alguns jovens acusaram agressão por parte da guarda. Tudo foi apresentado no Plantão Policial onde estava também um médico legista. 
POLÍCIA MILITAR – Segundo o Tenente Coronel Kanno, “todas as autoridades estavam cientes que manifestantes passariam no local após o desfile”. “Bicalho (diretor geral da Gama) ligou para PM avisando que manifestantes passariam após o desfile”. “Ninguém tem competência da manutenção e proteção da ordem pública, só a PM”.
GAMA – A Gama afirma que bloqueou a passagem dos manifestantes apenas durante o desfile, e que seriam liberados para subir a avenida assim que fossem encerradas todas as atividades. Segundo Geraldo, a ordem para impedir a passagem até o término veio da secretaria de cultura. O responsável pela ação da Gama afirmou ainda que – relativo as agressões – os guardas apenas reagiram quando os manifestantes tentaram furar o bloqueio.  
MENTOR – Também na delegacia, o deputado estadual Antonio Mentor (PT) questionou de onde veio a ordem para a ação da Gama. “Jamais imaginei que a Gama fosse tomada por uma atitude tão agressiva. A mando de quem foi tomada essa iniciativa?”, questionou.