Artigo: A exclusão dos iguais

Política crítica,

Artigo: A exclusão dos iguais

29 de janeiro de 2014

Em toda a minha vida, jamais renunciei a nada que pudesse se caracterizar como um desafio. Foi assim que pensei em sair candidato nas próximas eleições. O que pesa nessa hora, dependendo  de quem pleiteia honrosa função, não é o nível dos concorrentes porque ¨poderosos¨ economicamente ou socialmente, mas e sobretudo, o envolvimento dos setores interessados ou comprometidos com o projeto político pelo qual lutamos toda uma vida. A omissão  de setores populares e setores da direção operária a qual sempre dediquei logo me fez desistir desse pleito. Muito desses setores ¨representativos¨ das classes excluídas e marginalizadas pelo sistema de privação das liberdades e do conhecimento do pleno direito social???trabalhista, simplesmente transformaram as entidades representativas (partidos, sindicatos, associações…) em instituições verticalizadas, dando a esse ou aquele sectário poderes subjetivos, transformando-os em verdadeiros ditadores, mesmo em menor dimensão e ou valor perante a sociedade consumista e capitalista da atualidade.
Jogaram no lixo suas responsabilidades estatutárias, programáticas e pragmáticas – outrora revolucionária ??? em vista de um poderzinho transitório vislumbrando o bem estar de si próprio e ou de seus seguidores. Esse fato, simplesmente  só contribui para descaracterizar ou retardar a luta de classes que é inevitável na convivência impossível entre capital e trabalho! Esses falsos líderes que venderam ou renderam-se aos encantos do capital  idolatram a divisão de classes e cedo ou tarde saberão e sentirão na carne o quanto mal fizeram á emancipação dos trabalhadores. No instante que abandonaram o debate e as proposituras mais avançadas que poderiam resultar na efetiva  participação política e   no destino de nosso país. Certamente eles traíram o objeto  único e fundamental da representatividade político e sindical que é a formação indubitável da consciência de classe.
 No momento que esses quadros se dispuseram a compor com setores  da exploração, dos reacionários e dos reformistas,  de fato omitiram-se  de suas tarefas e princípios. E, com certeza, já não há  mais nada a fazer, exceto propagar e incitar as massas para a tomada dessas instâncias para seu verdadeiro controle e fim que não seja esse que corrompe os sonhos e conquistas histórias daqueles que jamais se venderam as mazelas do sistema. Contudo, quando chegar a hora, desejo que o eleitor de Americana tenha senso crítico e vote consciente, lembrando sempre que votar nesse ou naquele candidato, você está votando também no Partido Político. Portanto, necessário conhecer sua corrente ideológica e qual o grau de compromisso que possui com cada um de nós. Gratos a todos os companheiros, prossigo na minha luta ora solitária, ora utópica e enfadado com a contemporaneidade  e inércia ideológica de nossos dirigentes!
PAULO CESAR CASSIN

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Política crítica,

Artigo: A exclusão dos iguais

29 de janeiro de 2014

Em toda a minha vida, jamais renunciei a nada que pudesse se caracterizar como um desafio. Foi assim que pensei em sair candidato nas próximas eleições. O que pesa nessa hora, dependendo  de quem pleiteia honrosa função, não é o nível dos concorrentes porque ¨poderosos¨ economicamente ou socialmente, mas e sobretudo, o envolvimento dos setores interessados ou comprometidos com o projeto político pelo qual lutamos toda uma vida. A omissão  de setores populares e setores da direção operária a qual sempre dediquei logo me fez desistir desse pleito. Muito desses setores ¨representativos¨ das classes excluídas e marginalizadas pelo sistema de privação das liberdades e do conhecimento do pleno direito social???trabalhista, simplesmente transformaram as entidades representativas (partidos, sindicatos, associações…) em instituições verticalizadas, dando a esse ou aquele sectário poderes subjetivos, transformando-os em verdadeiros ditadores, mesmo em menor dimensão e ou valor perante a sociedade consumista e capitalista da atualidade.
Jogaram no lixo suas responsabilidades estatutárias, programáticas e pragmáticas – outrora revolucionária ??? em vista de um poderzinho transitório vislumbrando o bem estar de si próprio e ou de seus seguidores. Esse fato, simplesmente  só contribui para descaracterizar ou retardar a luta de classes que é inevitável na convivência impossível entre capital e trabalho! Esses falsos líderes que venderam ou renderam-se aos encantos do capital  idolatram a divisão de classes e cedo ou tarde saberão e sentirão na carne o quanto mal fizeram á emancipação dos trabalhadores. No instante que abandonaram o debate e as proposituras mais avançadas que poderiam resultar na efetiva  participação política e   no destino de nosso país. Certamente eles traíram o objeto  único e fundamental da representatividade político e sindical que é a formação indubitável da consciência de classe.
 No momento que esses quadros se dispuseram a compor com setores  da exploração, dos reacionários e dos reformistas,  de fato omitiram-se  de suas tarefas e princípios. E, com certeza, já não há  mais nada a fazer, exceto propagar e incitar as massas para a tomada dessas instâncias para seu verdadeiro controle e fim que não seja esse que corrompe os sonhos e conquistas histórias daqueles que jamais se venderam as mazelas do sistema. Contudo, quando chegar a hora, desejo que o eleitor de Americana tenha senso crítico e vote consciente, lembrando sempre que votar nesse ou naquele candidato, você está votando também no Partido Político. Portanto, necessário conhecer sua corrente ideológica e qual o grau de compromisso que possui com cada um de nós. Gratos a todos os companheiros, prossigo na minha luta ora solitária, ora utópica e enfadado com a contemporaneidade  e inércia ideológica de nossos dirigentes!
PAULO CESAR CASSIN

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