Artigo: Aécio- Candidatura em construção

Política crítica,

Artigo: Aécio- Candidatura em construção

23 de maio de 2013

Os tucanos realizaram Congresso em Brasília dia 18 de maio e sufragaram Aécio Neves como presidente do PSDB para os próximos dois anos.

A eleição foi um passo para a consolidação da candidatura de Aécio à presidência da República em 2014. Quadros políticos próximos a José Serra ganharam cargos na burocracia do partido. O governador Geraldo Alckmin levou seu apoio ao mineiro. FHC discursou. O ex-presidente Sérgio Guerra fez menção honrosa a Serra, que também discursou e atacou a gestão do governo Dilma. Roberto Freire representou o futuro MD e Agripino Maia o DEM. O clima foi de unidade.

Assim os tucanos reverberaram o encontro. Como um exemplo de que o partido está unido em torno de Aécio. Mas a engrenagem tucana que pretende mover a candidatura de Aécio está longe de entrar no eixo. Ainda há resistências ao tucano principalmente em São Paulo.  Lideranças do DEM namoram Eduardo Campos e Roberto Freire já declarou publicamente preferir o candidato do PSB.

Roberto Freire convidou o aliado José Serra a se integrar ao MD, partido que surgirá de uma junção de PPS com PMN. A saída de Serra do PSDB levaria vários tucanos com ele e deixaria Alckmin em maus lençóis em São Paulo e Aécio chupando dedo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso trabalha duro nos bastidores pela manutenção de Serra no PSDB. Aécio que já o abandonou no passado, conta com isto.

O PSDB apresentou na TV várias inserções tendo Aécio Neves como protagonista. O tucano se apresenta como ex-governador de Minas aprovado por 92% da população e como exemplo de espírito público ao reduzir pela metade o próprio salário. Ele convida o telespectador a conhecê-lo melhor. Critica a gestão do governo Dilma e destaca a volta do monstro que os tucanos mataram nos anos 90, a inflação, que resolveu acordar ainda que timidamente no governo Dilma.

Assim, passo a passo, Aécio tenta construir um discurso e unificar o PSDB. Se a inflação apertar e Serra ficar no PSDB
ao lado do mineiro, pontos para o Aécio. Contudo, a fotografia política do momento mostra um candidato em construção.

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23 de maio de 2013

Os tucanos realizaram Congresso em Brasília dia 18 de maio e sufragaram Aécio Neves como presidente do PSDB para os próximos dois anos.

A eleição foi um passo para a consolidação da candidatura de Aécio à presidência da República em 2014. Quadros políticos próximos a José Serra ganharam cargos na burocracia do partido. O governador Geraldo Alckmin levou seu apoio ao mineiro. FHC discursou. O ex-presidente Sérgio Guerra fez menção honrosa a Serra, que também discursou e atacou a gestão do governo Dilma. Roberto Freire representou o futuro MD e Agripino Maia o DEM. O clima foi de unidade.

Assim os tucanos reverberaram o encontro. Como um exemplo de que o partido está unido em torno de Aécio. Mas a engrenagem tucana que pretende mover a candidatura de Aécio está longe de entrar no eixo. Ainda há resistências ao tucano principalmente em São Paulo.  Lideranças do DEM namoram Eduardo Campos e Roberto Freire já declarou publicamente preferir o candidato do PSB.

Roberto Freire convidou o aliado José Serra a se integrar ao MD, partido que surgirá de uma junção de PPS com PMN. A saída de Serra do PSDB levaria vários tucanos com ele e deixaria Alckmin em maus lençóis em São Paulo e Aécio chupando dedo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso trabalha duro nos bastidores pela manutenção de Serra no PSDB. Aécio que já o abandonou no passado, conta com isto.

O PSDB apresentou na TV várias inserções tendo Aécio Neves como protagonista. O tucano se apresenta como ex-governador de Minas aprovado por 92% da população e como exemplo de espírito público ao reduzir pela metade o próprio salário. Ele convida o telespectador a conhecê-lo melhor. Critica a gestão do governo Dilma e destaca a volta do monstro que os tucanos mataram nos anos 90, a inflação, que resolveu acordar ainda que timidamente no governo Dilma.

Assim, passo a passo, Aécio tenta construir um discurso e unificar o PSDB. Se a inflação apertar e Serra ficar no PSDB
ao lado do mineiro, pontos para o Aécio. Contudo, a fotografia política do momento mostra um candidato em construção.

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