Árvores do Observatório Ambiental, em Hortolândia, ganham identificação por QrCode
Atividade inaugural, envolvendo jovens e idosos da cidade, aconteceu nesta segunda-feira (17)
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A partir de agora, quem visitar o OAPE (Observatório Ambiental Parque Escola), no Jd. Santa Clara do Lago, poderá aprender um pouco mais sobre as árvores que embelezam o espaço. Equipes da Prefeitura utilizaram a tecnologia para identificar 121 unidades arbóreas, por meio de plaquinhas com QrCodes (do inglês “Quick Response”, isto é, código de barras que oferece resposta rápida ao ser lido com a câmera do celular). O OAPE está localizado na Rua Bolívia, 290, no Jardim Santa Clara do Lago II.
A atividade de lançamento do projeto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Climáticos aconteceu, na manhã desta segunda-feira (17/11), mobilizando jovens e idosos de Hortolândia. Durante a atividade educativa, os visitantes – 90 alunos da E.E. (Escola Estadual) José Claret Dionísio e 25 integrantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Jd. Santa Clara – foram apresentados ao projeto, souberam como foi feita a identificação das árvores e como ter acesso a estas informações utilizando os QrCodes.
Depois disso, veio a parte prática. Cada um saiu pelo parque, com o celular na mão, para ler o código e aprender sobre as espécies identificadas. Uma delas é a Sibipiruna (Poincianella pluviosa var. peltophoroides), espécie nativa da mata Atlântica, existente no Parque.
Por meio do QrCode, o visitante consegue acessar páginas do aplicativo “Agenda Verde” onde poderá obter uma série de informações sobre a árvore consultada, tais como “Nome popular”, “Nome Científico”, família, origem, bioma, grupo ecológico, aparência, floração, dentre outras.
Tecnologia
“Através da tecnologia, buscamos fazer a conexão entre as pessoas e o meio ambiente, especialmente as árvores, para que elas possam reconhecer cada árvore como indivíduo único e entender o seu papel na natureza, sendo sua estrutura um ecossistema à parte e essencial para a biodiversidade local. Quando sabemos o nome de uma árvore, entendemos o bioma de onde ela vem, quando ela floresce, começamos a criar laço. Esse sentimento de pertencimento é fundamental para cultivarmos respeito e cuidado pelo nosso espaço”, explica a bióloga Niara Brambila.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, o objetivo do projeto “QRCode no parque” é oferecer estrutura ideal para acolher os visitantes, informar e incentivar a construção coletiva de nova significação do local, bem como valorizar a arborização urbana e promover a preservação das espécies e a sustentabilidade.
Além disso, conforme esclarece a equipe do Departamento de Educação Ambiental, a utilização de placas com QrCode para identificar árvores facilita o acesso à informação, reduz a poluição visual e estimula à interação do público visitante com a natureza.
“Possibilitar a leitura do QrCode com um smartphone ou tablet permite que o usuário visitante obtenha informações de forma rápida e fácil, sem a necessidade de placas com textos longos e complexos, serve de incentivo aos visitantes para que explorem a área e descubram mais sobre as árvores. Hoje, houve um encontro de gerações: a juventude da escola Claret e a Melhor Idade do CRAS. É muito bom ver envolvimento deste pessoal mais velho com a tecnologia. Foi muito interessante este encontro”, ressaltou o diretor de Educação Ambiental, Ricardo Zanoni.
Em breve, a Prefeitura vai identificar outras 200 árvores no Parque Irmã Dorothy, no Jardim Nossa Senhora de Fátima.

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