Vinte estados brasileiros – além de São Paulo – foram beneficiados pelo aumento das frequências aéreas após a redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, de 25% para 12%, pelo governo paulista. Até outubro, as regiões Nordeste, com 32% das novas frequências, e Sul, com 28%, foram as mais contempladas. Individualmente, Rio Janeiro, com 100 frequências, Bahia, com 96, e Paraná, com 69, são os principais destinos.
Os dados foram analisados pelo Centro de Inteligência e Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado, com base nas informações da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Esse resultado mostra o alcance e a importância da conectividade aérea”, lembra Vinicius Lummertz, secretário de Turismo do Estado. São Paulo foi o maior beneficiado já que todas as frequências semanais têm como base algum dos aeroportos do Estado. “A partir de dezembro já conseguiremos enxergar o impacto na aviação regional, com o início das operações em novos aeroportos e aumento das frequências em outros”, explica Lummertz. “Ao reduzir o imposto criamos um dínamo poderoso, eletrizamos a economia e o desenvolvimento não só em São Paulo”.
Segundo a Secretaria de Turismo, o ano deve fechar com cerca de 700 novas frequências. Entre os aeroportos do interior destacam-se Araçatuba, com três companhias aéreas operando para Viracopos, Congonhas e Guarulhos, e Ribeirão Preto, com o maior número de frequências e Araraquara que voltou a ter voos regulares depois de cinco anos – com a Azul, iniciado em 17 de dezembro. A expectativa é que ainda no primeiro semestre de 2020 treze aeroportos do interior paulista estejam operando com aumento de demanda.