O Banco Central fez nova redução da taxa
básica de juros do país, a Selic. Desta vez a redução repetiu os parâmetros das decisões anteriores, com queda de 0,5%. O presidente Lula pressiona desde o começo do ano o presidente do Banco para que a taxa caia. O Brasil pratica uma das taxas de juros mais altas do mundo.
A Firjan considera que o cenário econômico atual proporciona condições adequadas para a redução da taxa básica de juros. Os dados recentes evidenciam dinâmica mais favorável da inflação para o consumidor. As projeções para a inflação, em 2024 e 2025, indicam estabilidade, permanecendo dentro da meta estabelecida. Além disso, os indicadores econômicos de curto prazo sustentam a perspectiva de desaceleração nos próximos trimestres.
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No entanto, a Firjan destaca que fatores externos trazem incertezas ao cenário atual. A elevação das taxas de juros nos Estados Unidos tem aumentado a aversão ao risco, o que impacta diretamente os países emergentes. Outro fator determinante é a guerra no Oriente Médio, que trouxe novas preocupações para o mercado de energia.
Mais do que nunca, é fundamental manter o compromisso firme com o equilíbrio fiscal e com as metas estabelecidas. A solvência da dívida pública desempenha um papel crucial no amortecimento dos efeitos das incertezas que permeiam o cenário internacional. A credibilidade fiscal é um pilar essencial para preservar a percepção do risco-país e favorecer a continuidade dos cortes de juros. Nesse contexto, é essencial que o país adote medidas estratégicas para fortalecer sua posição diante dos desafios globais que se impõem e para garantir, a longo prazo, alto crescimento econômico com inflação e juros baixos.
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