Proporcionar um estudo de qualidade e garantir que um aluno se mantenha na escola é um dever de extrema dificuldade de um país- em especial o Brasil. Tendo isso em mente, o Cuponation, plataforma de descontos online e integrante da alemã Global Savings Group, compilou dados sobre o nível do sistema escolar no Brasil e no mundo.
Foi divulgado recentemente um levantamento da UNESCO com os países que possuem os melhores métodos escolares dos últimos anos. Dentre as 43 nações classificadas na pesquisa, o Brasil aparece na 40º posição do ranking.
No entanto, apesar do nosso país mostrar uma boa colocação comparado aos mais de 190 países existentes, ainda há muito o que fazer – principalmente com situações complicadas e inusitadas, como uma pandemia mundial.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, apenas no final de março já haviam cerca de 77,6 milhões de jovens sem estudar devido à escolas fechadas de apenas 85 países, incluindo o Brasil. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do Cuponation.
Ainda que muitas escolas tenham mantido as aulas em formato Ead, as possibilidades de melhorias em diversos setores da educação brasileira são infinitas e precisam ser feitas com criatividade e pensamento coletivo, tanto para os estudantes iniciantes quanto para manter aqueles que já estudam, mas que desejam ou precisam parar os estudos, principalmente neste momento com a pandemia.
Pegando uma amostragem de 100 país, vemos que o Brasil também se posiciona em 56º lugar no ranking do maior número de estudantes fora da escola, – o que representa uma média de 8% de jovens sem estudar.
O dado acaba se tornando ainda mais significante ao compararmos com uma análise sobre a escolaridade nas diferentes nações realizado há dois anos pelo Cuponation, em que mostrava que o Brasil já possuía a mesma porcentagem deste ano, sem melhoras.
De volta ao primeiro levantamento sobre o melhor sistema escolar mundial, a nação que garante o top do ranking é a Alemanha ,enquanto na segunda pesquisa o país que ocupa o primeiro lugar da tabela possuindo o maior número de crianças e adolescentes fora da escola é da África Oriental: Eritrea, com 63% da garotada sem aulas.