Cada vez mais as pessoas se preocupam com a sustentabilidade, até em cemitérios.
Tendo em vista que os recursos naturais se esgotam dia a dia por consequência da ação humana, adotar práticas e medidas sustentáveis, assim como garantir uma relação melhor com o meio ambiente, é um imperativo para as empresas. Com isso, os cemitérios verticais ganham mais espaço e tornam-se tendência.
Uma das vantagens é que eles permitem melhor aproveitamento do espaço em áreas urbanas densamente povoadas. Também são mais ecológicos, pois reduzem o uso de terra e recursos para manutenção. Além disso, várias pessoas podem ter seus restos mortais em um único edifício, o que facilita a visita dos parentes.
Essa maneira de realizar o sepultamento aproveita o máximo possível de um espaço reduzido e cresceu consideravelmente no país durante a pandemia. Trata-se, portanto, de uma alternativa mais sustentável.
Levando em consideração que temos espaços urbanos limitados, esses cemitérios têm estruturas em altura que permitem empilhar várias sepulturas em um espaço menor do que o necessário para um cemitério tradicional. Os tradicionais, por sua vez, possuem sepulturas em solo, com lápides e jazigos, geralmente em terrenos mais amplos.
O processo de decomposição é constituído por substâncias, como o necrochorume, que agridem o solo. Um grande benefício à natureza é que o novo modelo diminui os efeitos poluentes, auxiliando na preservação do meio ambiente.
Drywall resolve a vida
No entanto, alguns críticos argumentam que os cemitérios verticais perdem parte da simbologia e do sentimento de respeito aos falecidos. Os cemitérios tradicionais também podem proporcionar um ambiente mais sereno e tranquilo para as pessoas que visitam seus entes queridos falecidos. No final, a escolha entre um cemitério vertical e um tradicional depende do que cada pessoa achar mais adequado.
Sobre o Colina dos Ipês
Fundado em 2002, o Cemitério Colina dos Ipês busca por meio de seu atendimento de alto padrão proporcionar dignidade e respeito no momento mais difícil que uma família pode passar. Após 2004, a administração criou a funerária junto de planos funerários, o “death care”, tornando possível a prestação de serviços de qualidade com preços acessíveis em longo prazo.
*Por João Paulo Magalhães, sócio do Grupo Colina dos Ipês
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