Existe um profissional ainda não reconhecido ou regulamentado no Brasil que é o ‘montador de chapa’ de vereador.
Este ano teremos eleições municipais e este artigo talvez devesse ter sido postado meses atrás (antes do final do prazo de filiações) em abril.
Mas vamos ao que interessa. Desde a década passada, o TSE tem lutado para ampliar a participação feminina na política. Com a lei que impõe cota mínima de 30% para candidatas mulheres, os partidos têm buscado cumprir a meta, ainda que, na maior parte das vezes, com candidaturas laranja (candidatas sem voto e sem campanha).
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O que chama a atenção é que, ainda em 2024, os partidos têm pouco se importado para montar os times femininos- a ideia de que para cada vaga de candidata, serão 2 vagas de candidatos homens.
A indicação importante para os partidos é começar a montar as chapas (de vereadores este ano e deputados em 2026) a partir das candidatas. Afinal não adianta muito encher a chapa de candidatos se eles ficarem de fora por conta do não cumprimento da cota feminina nas chapas.
E ainda fica o alerta para o preenchimento ‘torto’ das chapas com as famosas laranjas. Mas esse debate vai ficar para depois do resultado das urnas.
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