Maior parceiro econômico do Brasil, a China deve se afastar de negócios com o país por conta de pataquadas do ‘campo ideológico’ do governo Jair Bolsonaro. Primeiro foi o filho do presidente que atacou os asiáticos ao falar da tese do ‘vírus chinês’ e agora o ministro da educação.
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, publicou um Tweet no último sábado dando a entender que a China sairia fortalecida da crise causada pelo coronavírus. Ele usou uma imagem da Turma da Mônica e trocou as letras ‘R’ por ‘L’ na mensagem, que não está mais no ar. Nesta segunda-feira, a embaixada chinesa no Brasil divulgou uma nota manifestando ‘indignação e repúdio’.
O embaixador da China no Brasil Yang Wanming publicou que “O lado chinês aguarda uma declaração oficial do lado brasileiro sobre as palavras feitas pelo min. da educação, membro do governo brasileiro. Nós somos cientes de que nossos povos estão do mesmo lado ao resistir às palavras racistas e salvaguardar nossa amizade”.