Uma força-tarefa formada por equipes da Vigilância Sanitária, Saúde, Promoção Social e GCM de Nova Odessa com a Polícia Civil deflagrou na quarta-feira (29/03) uma ação para nova interdição de uma clínica de reabilitação que funcionava de forma irregular na cidade.
Trata-se de uma nova ação na mesma clínica de reabilitação que funciona de forma irregular nas Chácaras Central e que já havia sido interditada pela Vigilância Sanitária do Município no último dia 09/02/2023, por uma série de irregularidades e inadequações, quando havia cerca de 60 internos no local.
O caso é acompanhado desde o início das reclamações e denúncias tanto pela ViSa quanto pela Promoção Social do Município, a pedido do MP-SP.
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A ViSa recebeu na terça-feira (28/03) uma nova denúncia, de que o estabelecimento irregular havia “reaberto” e mantinha internos contra sua vontade.
A ViSa acionou a Polícia Civil para uma ação conjunta na quarta-feira. Ao chegar ao local, as equipes confirmaram as denúncias, deixando claro que os responsáveis desobedeceram a ordem de interdição e encerramento imediato das atividades de fevereiro.
Mas as irregularidades continuavam iguais, segundo a ViSa, incluindo as condições insalubres do imóvel, falta de água potável e de alimentação adequada. Os internos estavam trancados com cadeado.
Eram cerca de 23 internos, muitos deles em condições precárias de saúde e que necessitavam de atendimento médico de urgência.
Por isso, ao menos 10 pessoas foram levadas imediatamente para o Pronto Socorro do Hospital Municipal por ambulâncias do Município, onde permanecem internados e sob tratamento e acompanhamento médico.
Os demais foram encaminhados de volta às suas respectivas famílias.
A ViSa emitiu novo auto de infração e lacrou novamente o estabelecimento.
Diante do flagrante, a Polícia Civil conduziu os responsáveis à Delegacia do Município, onde a ocorrência policial foi registrada e o caso, encaminhado ao Poder Judiciário.
Foram detidos o “presidente” da “associação” e o coordenador ou gerente do “estabelecimento” irregular.
Mais informações devem ser procuradas junto à Polícia Civil, que registrou a ocorrência como “sequestro e cárcere privado”, “maus-tratos” e “furto” (de energia).
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