A estreia de Vanderlei Luxemburgo foi péssima no Corinthians,
diante de 39 mil desesperados corintianos, que lotaram a arena de Itaquera. O time se mostrou completamente perdido, espaçado, correndo errado, dominado nas intermediárias pelo Independiente del Valle.
Vitória dos equatorianos por 2 a 1, deixando o clube brasileiro à beira da eliminação na Libertadores da América. Ao final da primeira fase de grupos, a liderança do Grupo E pertence ao Argentino Juniors, com sete pontos. Na segunda colocação, o Independiente del Valle, com seis.
O Corinthians, em três partidas, três pontos, está em terceiro. Jogando duas vezes e perdendo duas vezes em Itaquera. Lembrando que só se classificam os dois primeiros para as oitavas da Libertadores.
O time de Luxemburgo terá de jogar na Argentina e no Chile contra os líderes do grupo.
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“É difícil falar, a gente quer ganhar, estamos em busca das vitórias. Não estamos com aquele do futebol do começo do ano. Eles foram felizes. “Se não pressionar, eles saem com facilidade (com a bola da defesa). “Tivemos chances, Murillo, eu. Temos uma sequência forte pela frente e o que nos resta é ganhar fora de casa.
“O (Luxemburgo é o técnico certo) se nós ganharmos”, avisava Róger Guedes, que já teve quatro treinadores esse ano no Corinthians: Fernando Lázaro, Cuca, Danilo e Luxemburgo.
A partida foi fácil para o Independiente del Valle.
Exatamente pelo que Róger Guedes apontou. A liberdade que o Corinthians deu para os equatorianos foi algo surreal. Foi primária a estratégia do time brasileiro. Com menos jogadores nas intermediárias, espaçados, não tendo a mínima intensidade para travar a saída de bola do Independiente del Valle.
O time de Luxemburgo viveu ofensivamente à base de cruzamentos e jogadas individuais.
Ele teve apenas um treino como técnico do Corinthians, mas teve tempo para ver como o Independiente del Valle se comporta em campo. E sua escolha tática foi completamente errônea.
A equipe de Martín Anselmi dominou as intermediárias no seu anunciado 3-5-2. Luxemburgo nada trouxe de novo. Muito pelo contrário. Bancou o 4-4-2, deixando de lado Rony, apostando em Maycon, com a velha filosofia de dois volantes talentosos, com Fausto Vera.
Só que não levou em consideração que Maycon estava sem ritmo, sem confiança, complicando lances fáceis.
E de maneira bizarra, apostou no veterano Giuliano como se fosse o meia articulador que nunca foi. Como se fosse Renato Augusto.
Soltou o também veterano Fagner para atacar, deixando imenso espaço nas suas costas, que o jovem Murilo não conseguia cobrir com eficiência. Era um convite para o sofrimento corintiano.
Dependia apenas de Róger Guedes no ataque. Yuri Alberto atravessa uma fase fraquíssima. Já teria de estar no banco de reservas há muito tempo.
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