Conhecida como a dieta que muda não só o corpo, como também a relação do indivíduo com a alimentação, o método Ravenna ganhou os holofotes nas últimas semanas. Isso porque dez dias antes da posse do novo mandato, Dilma Rousseff e alguns ministros embarcaram no regime para perder os quilos extras, e apareceram mais magros na cerimônia do dia primeiro de janeiro.
Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a presidente chegou a perder 6kg. Já as ministras Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres) e Miriam Belchior (ex-Planejamento), responsáveis por indicar o método a Dilma, eliminaram, respectivamente, 17kg e 12 kg.
Ainda segundo a publicação, o ministro José Eduardo Cardoso, da Justiça, emagreceu 5kg; enquanto Kátia Abreu, da Agricultura, abandonou a dieta durante as festas de final de ano. Embora a assessoria de imprensa não confirme, a matéria foi reproduzida em sites oficiais do Ministério da Fazenda.
Já bastante disseminado no Brasil, o método desenvolvido pelo clínico geral e psiquiatra argentino Máximo Ravenna conta com centros terapêuticos instalados nas cidades de Salvador, São Paulo e Brasília, e é totalmente personalizado. Por isso, o tempo de duração do tratamento, assim como os custos, varia de acordo com a meta estabelecida por cada paciente.
Multidisciplinar, ele oferece redução de calorias, melhor distribuição de nutrientes pelo organismo, atividade física adaptada e encontros terapêuticos.
Na primeira fase, o processo metabólico é manipulado por meio da escolha de alimentos, divididos em quatro refeições com porções reduzidas: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Todas devem acontecer no intervalo de, no mínimo, três e, no máximo, seis horas, e começar com a ingestão de um líquido quente. Essa estratégia age em algumas papilas gustativas que aceleram o tempo de saciedade e reduzem a vontade de comer quando chega a vez do prato principal. No caso do almoço e jantar, além do caldo quente do começo e o prato principal, há um prato de salada e de sobremesa.