Desse total, 478 foram registradas para motoristas que se recusaram a fazer o teste do etilômetro (bafômetro), 89 para condutores flagrados dirigindo sob influência de álcool, e 18 por embriaguez ao volante, pois apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Nas duas primeiras situações, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e os motoristas responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH. Vale lembrar que tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Já nas ocorrências de embriaguez ao volante, os condutores responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.
“É muito importante que os condutores sejam conscientes e nunca dirijam após beber. Álcool e direção é uma combinação que definitivamente não dá certo. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania”, alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.
No total, 10 mil veículos em 29 municípios paulistas foram fiscalizados em maio por meio das ações da ODSI, que visam a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. As fiscalizações foram realizadas nas cidades de Birigui, São José do Rio Preto, Itapeva, Itapevi, São Paulo, Sertãozinho, Sorocaba, Pindamonhangaba, Marília, Santos, Presidente Prudente, Valinhos, Orlândia, Santa Fé do Sul, Avaré, São Bernardo do Campo, São Carlos, Mirassol, São Roque, Taubaté, Jundiaí, Bebedouro, Santana de Parnaíba, Andradina, Monte Alto, Suzano, Jaguariúna, Assis e Guarujá.