A história do tradicional coral de Americana, o Coro Santo Antônio, que em 2024 celebra 75 anos de existência, será contada em documentário. O projeto foi contemplado na categoria média-metragem do edital 03 da Lei Paulo Gustavo da cidade de Americana-SP.
O filme, que captura a essência e a história rica do coral, agora entra na fase de pós-produção, com lançamento previsto para agosto deste ano de 2024.
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O documentário
Intitulado “Coro Santo Antônio: música, fé e tradição”, oferece uma visão única e aprofundada sobre o coro, ao destacar sua trajetória, desde a fundação, até os dias atuais, inclusive aborda a ruptura que o grupo teve com a Basílica Santo Antônio em 2013. O média-metragem explora não apenas a excelência musical do coral, mas também o impacto cultural que ele tem na comunidade local.
Dirigido pelo cineasta da cidade de Americana, José Eduardo Milani, o documentário conta com direção de fotografia de Giulia Cunha e pesquisa realizada por Diulse Cândido de Oliveira. A música original, é composta pelo músico campineiro, Flávio Negri, e o roteiro é assinado por José Eduardo Milani, Giulia Cunha e Lucas Krauczuk. A produção é da produtora audiovisual Mirabilia. Ao apresentar entrevistas com membros antigos e atuais do coral, ilustradas por dezenas de fotos antigas de sua rica trajetória, o filme também proporciona ao público uma experiência imersiva do dia a dia do coral.
HISTÓRIA – O Coro Santo Antônio foi fundado em 30 de janeiro de 1949 pelo saudoso monsenhor Nazareno Magi, que era recém chegado na cidade de Americana para assumir a paróquia de Santo 0Antônio. A trajetória do coro se mistura à história da construção da Nova Matriz, capitaneada por monsenhor Magi. Com a morte do monsenhor em 1972, assume a paróquia o padre Constantino Gardinalli, que se torna então o mentor espiritual do coro Santo Antônio, até seu falecimento em 2022.
RUPTURA – Em agosto de 2013, o Coro Santo Antônio passa pelo momento mais complicado de sua história. Prestes a completar 65 anos de existência (em 2014), o coro rompeu com a administração da Basílica Santo Antônio de Pádua, após o grupo ser vítima de humilhação em uma missa do então reitor da basílica padre Pedro Leandro Ricardo (este fato será abordado com detalhes no documentário). Após o fatídico episódio, os coralistas retiraram-se oficialmente da paróquia e continuaram os trabalhos como um grupo autônomo e se consagraram como intérpretes de músicas populares, sertanejas e folclóricas, além do repertório religioso.
A fase de pós-produção do documentário agora está concentrada na edição. Os detalhes sobre a estreia do filme serão divulgados em breve.
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