Roberto Restum, dono do futuro shopping de Americana
foi alvo de ação da Polícia Federal esta quarta-feira. Ele também é dono da Polo Wear, fábrica de tecidos.
A Força-tarefa formada por 245 agentes do Ministério Público de São Paulo, Receita e efetivos policiais deflagrou nesta quarta, 6, a Operação Vênus – investigação que mira o Grupo Restum, sob suspeita de ter montado ‘fraude fiscal estruturada’ para sonegação de R$ 3 bilhões em impostos do Fisco estadual e do federal. Agentes fazem buscas em 29 endereços em cidades paulistas e no Espírito Santo.
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O Grupo Restum é dono de marcas famosas como a Polo Wear, Planet Girls e outras grifes que se espalham pelo País em mais de 200 lojas. Roberto foi apresentado em Americana como proprietário também do projeto do novo shopping da Cidade.
As investigações foram iniciadas em 2022 e apontam para uma ‘robustos episódios de sonegação fiscal e indevida redução de tributos, inclusive via operações simuladas’.
Os promotores identificaram indícios de esquema de blindagem e ocultação patrimonial com uso de laranjas, offshores e cessões de bens e recebíveis em fraudes à execução, ‘tudo de modo a garantir, ao longo de toda a atuação fiscal, o esvaziamento da cobrança e a proteção ilegítima das riquezas do grupo, avolumadas em grande parte à custa do erário e de players atuantes em um cenário de regularidade tributária e concorrencial’.
Em nota, o Americana Mall se pronunciou:
“A assessoria de imprensa do Americana Mall informa que neste momento não tem nada a declarar sobre as notícias e ressaltados que o acontecido não interfere na continuidade do shopping.
Informamos que o Grupo repudia qualquer especulação e exploração de notícia sem prova transitada em julgado. Todos os débitos são oriundos de ações fiscais as quais estão sendo discutidas em juízo e ambas possuem defesas seus competentes processos.
Que os valores discutidos, após apurados de forma justa serão quitados.
E no mais, ressaltamos que o Grupo trata-se de uma empresa de varejo que emprega mais de 5.000 famílias direta e indiretamente e que explorar notícias midiáticas e desabonadoras só farão piorar a economia e o desemprego.
No momento não há nada mais para ser declarado. E assim que for esclarecido, pedimos direito de resposta”
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