Eike Batista não é mais aquele. Dono da vida fausta que marcou a última década, ele não pode ser mais considerado nem um bilionário, de acordo com o ranking dos homens mais ricos do mundo elaborado pela Bloomberg.
Segundo o serviço de notícias, o empresário brasileiro chegou a figurar entre os dez homens mais ricos no mundo- foi o 8º lugar na lista. Em março de 2012, a fortuna do dono do grupo X – que inclui a petrolífera OGX e a mineradora MMX, entre vários outros negócios – chegou a US$ 34,5 bilhões.
Cofres vazios. Agora, no entanto, o empresário só valeria US$ 200 milhões, nas contas da Bloomberg. Ou seja: em pouco mais de um ano, a riqueza do empresário encolheu nada menos do que 99,42%.
Aos 56 anos, depois de ver o valor de seis empresas pertencentes ao grupo EBX derreter na BM&FBovespa, o empresário brasileiro se vê com pesadas obrigações em seu horizonte que reduzem o seu patrimônio real. A Bloomberg diz que Eike deve cerca de US$ 1,5 bilhão à companhia Mubadala Development, de Abu Dabi, e destaca que ele já “queimou” aproximadamente US$ 2 bilhões em outras obrigações à medida que os problemas em seus negócios ficaram evidentes.