A tendência de mudança de votos (que deve ser grande nesta eleição) não deve ser observada nos próximos dias. A mudança ou definição de voto do eleitor só vai acontecer a partir da quinta ou sexta antes do pleito.
O eleitor, esse malandro, até agora brincou de responder pesquisas. Não que os números vistos agora digam pouco. Eles apontam tendências e intenções. Os problemas dos candidatos são a vida corrida que faz o eleitor ‘deixar pra última hora’ e os ecos das jornadas de junho.
A única candidatura que tinha condições de capitanear as jornadas e ter uma pauta não da nova, mas para além da atual política, recuou mais que os eleitores e broxou o ‘movimento’- independentemente do que esse movimento pudesse representar.
Aos candidatos, resta se segurar na cadeira e esperar um pouso mais suave para não se esborrachar.
