Apesar de somarem sete vereadores, PT, PCdoB, PDT e PSB não dialogam e mostraram-se um enorme fracasso eleitoral nesta eleição suplementar em Americana. Não lançaram candidato e terão pequeno espaço no futuro governo Omar Najar (PMDB). A opção principal do novo prefeito foi se acertar com o PSDB, inimigo mortal da esquerda brasileira.
SEM DEPUTADO– A partir de março, o campo da esquerda em Americana ficará ainda mais pobre. O deputado Antonio Mentor (PT) vai perder o mandato e o partido vai ficar restrito a três vereadores que não falam a mesma língua na maioria das vezes. O PSDB dos deputados Cauê e Vanderlei Macris fica mais fortalecido que nunca e pode tentar criar uma hegemonia que não deu certo com Diego De Nadai (2009-2014).
PDT E PSOL– Governando Americana por mais de 20 anos, o PDT se viu restrito a um vereador. O partido tem chances de crescer agora com Kim ocupando espaço no governo Omar. Já o PSol, que perdeu o espaço para o direitista-religioso Welington Resende (PRB) ao não lançar candidato, vai novamente começar a remar para buscar ter um vereador na cidade.