O goleiro Bruno, condenado por matar a modelo Eliza Samudio

recebeu da Justiça a liberdade condicional. A juíza aponta que tomou essa decisão porque o goleiro cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar. Na prática, Bruno não tem mais restrições de horário para chegar em casa, só precisará comparecer de três em três meses a uma sede da Justiça para manter dados e informações pessoais atualizados.

O jogador foi condenado em 2013 a 20 anos e nove meses de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver da modelo e ex-namorada Eliza Samudio.

Desde julho de 2019, Bruno cumpre pena em regime semiaberto domiciliar. Com a decisão da Justiça do Rio, o goleiro não terá mais limitações de horário para ficar fora de casa.

Em outubro do ano passado, Bruno foi condenado a pagar R$ 650 mil ao filho que teve com Eliza Samudio, por por danos morais e materiais. Antes, em agosto, goleiro chegou a ter a prisão decretada por não pagar, mas evitou a detenção após fazer uma vaquinha e quitar a dívida.

Em sua decisão, a juíza afirmou que Bruno vem cumprindo todas as determinações da prisão domiciliar desde 2019, não havendo, assim, impedimento para a concessão do livramento condicional. O ex-jogador do Flamengo foi condenado a 22 anos de prisão pelo envolvimento na morte de Eliza Samudio, em 2010.

Ex-goleiro Bruno e Suzane fora da cadeia

Ex-goleiro Bruno e Suzane fora da cadeia

Suzane deixa cadeia milionária

Nesta quarta-feira (11), a Justiça concedeu a progressão do regime aberto para Suzane Von Richthofen. Após ficar presa por 20 anos devido sua condenação pela morte de seus pais, Suzane foi liberada do presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.

Filha de uma família rica, a herança dos pais de Suzane contava com uma casa de alto padrão na zona sul de São Paulo, no bairro Campo Belo, e uma chácara em São Roque, interior do estado. Além disso, o patrimônio também conta com dois carros e diversas contas bancárias.

No entanto, após ser condenada pelo crime que provocou a morte de seus pais, Suzane foi excluída da herança. Isso devido a primogênita ter sido considerada indigna de ter acesso ao patrimônio deixado pela família. Porém, a defesa de Suzane entrou com um recurso e a decisão final foi tomada somente em 2015.

Leia Mais .Avião cai e passageiro teria feito live ‘dentro’

Patrimônio deixado pelos von Richthofen: Suzane tem direito?

Ao reajustar os valores do patrimônio deixado pelos von Richthofen, a fortuna chega a R$ 11 milhões. Devido a forma da morte repentina do casal, os bens foram listados em um processo judicial de inventário.

Contudo, como Suzane estava presa durante o levantamento, o outro filho do casal, Andreas, foi nomeado inventariante. Na época, Andreas era menor de idade e ficou sob tutela de seu tio Miguel Abdalla.

Durante a sentença de Suzane, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues determinou “a exclusão, por indignidade, da herdeira Suzane Louise von Ritchthofen, relativamente aos bens deixados por seus pais, ora inventariados. Defiro o pedido de adjudicação formulado pelo único herdeiro remanescente, Andreas Albert von Richthofen”.

Manfred comprou a casa em Campo Belo em 1998, por R$ 330 mil. No entanto, a mansão foi vendida por Andreas pouco mais de um ano após se tornar o herdeiro, por um valor quase dez vezes maior que o de sua compra.

Mesmo deserdada dos pais, Suzane sai milionária da cadeia

Mesmo tendo ficado de fora da divisão da herança de seus pais, Suzane não sairá da cadeia sem nada. Sendo assim, antes de falecer, sua avó paterna deixou um testamento com um patrimônio avaliado em R$ 1 milhão para que Suzane pudesse recomeçar sua vida após ser liberada.

Curta o canal do Novo Momento no Youtube