Laudo do Instituto Adolfo Lutz entregue nesta quinta-feira (18) à Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa descartou o vírus Influenza como causa da morte de um morador da cidade. Com isso, o município segue apenas com um caso confirmado de H1N1, que evoluiu para óbito. Não há mais nenhum outro caso confirmado na cidade e nem suspeitas no momento.
Na quarta-feira, a Vigilância Epidemiológica de Nova Odessa ??? órgão ligado à Secretaria de Saúde ??? já havia recebido laudo de exame que confirmou a morte de uma mulher de 41 anos pelo vírus Influenza (H1N1), ocorrida no início de junho. A mulher era profissional da saúde, diabética e não tomou a vacina durante a campanha nacional de imunização contra o Influenza, apesar de estar entre os grupos prioritários.
Segundo a responsável pela Vigilância Epidemiológica, Paula Mestriner, o último registro de vacinação contra a gripe na paciente é de 2015. aula explica que Nova Odessa ainda dispõe de algumas doses contra a gripe e a população pode procurar as UBS???s (unidades básicas de saúde). O secretário de Saúde, Vanderlei Cocato, reforça, mais uma vez, a necessidade e a importância da imunização para quem está inserido nos grupos de risco. ???O vírus Influenza, que transmite a gripe H1N1 e outras também, pode evoluir para complicações, como pneumonia, e causar situações como internação hospitalar, o que aumenta o risco de outras doenças. Em alguns casos, o paciente pode, infelizmente, evoluir para até para a morte. Por isso, é que nós sempre fazemos o alerta à população sobre a importância de se proteger, ainda mais aquelas pessoas que estão inseridas nos grupos de risco???, destacou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato. ????? fundamental que as pessoas que se encaixam no público-alvo procurem os postos e tomem a dose???, completou.
Em Nova Odessa, a campanha de imunização contra o vírus Influenza começou no dia 10 de abril e seguiu até 4 de maio. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, foram aplicadas 11.806 doses da vacina, o que representa 82,22% do público-alvo: crianças maiores de 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e puérperas, idosos, profissionais da saúde e professores, pacientes com doenças crônicas, povos indígenas, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e presidiários.