Fonte de ferro e proteína, favorece o bom funcionamento intestinal e ajuda no controle do colesterol. Essas são somente algumas das propriedades que o tradicional feijão carioca
carrega. E um estudo inédito da Embrapa Alimentos revelou a criação do “bean protein”, um concentrado proteico derivado do feijão carioca, que pode ser comparado ao conhecido “whey protein”, obtido a partir do soro do leite. A pesquisa foi financiada com recursos da Embrapa e do Programa de Incentivo à Pesquisa do GFI (The Good Food Institute), demonstrando a relevância do avanço no campo da alimentação alternativa.
Com uma impressionante quantidade de quase 80 gramas de proteína a cada 100 gramas de feijão, equivalente a aproximadamente 80% de sua composição, esse inovador ingrediente possibilita o aumento do teor de proteína em alimentos à base de vegetais, tornando-os comparáveis a produtos de origem animal, como hambúrgueres, empanados, salsichas, linguiças, leites vegetais e iogurtes. Além disso, o concentrado proteico também pode ser utilizado na panificação, na produção de bebidas e suplementos alimentares, ampliando consideravelmente o leque de aplicações.
“A descoberta do ‘bean protein’ é um marco na indústria alimentícia, destacando o papel fundamental do humilde feijão em nossa dieta. O feijão não é apenas uma fonte valiosa de nutrição para milhões de pessoas, mas agora, com nossa pesquisa, revela seu potencial extraordinário como uma alternativa sustentável e rica em proteínas para alimentos de origem animal. Estamos testemunhando a transformação do feijão de um alimento básico em uma potência proteica, abrindo novos caminhos para uma alimentação mais saudável e sustentável.”, explica a Engenheira de Alimentos da Combrasil, Ana Rachel.
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Segundo especialistas, a pesquisa da Embrapa Alimentos abre portas para um futuro promissor no mercado de alimentos à base de vegetais, não só no Brasil, mas também em âmbito global, oferecendo uma opção inovadora e sustentável para consumidores em busca de alternativas mais saudáveis e amigas do meio ambiente.
“O feijão é um alimento que faz parte da história e da cultura do Brasil. O feijão carioca é um dos tipos de feijão mais utilizados na culinária brasileira, podendo ser o ingrediente principal de caldos e sopas. Com suas propriedades nutricionais excepcionais e versatilidade na cozinha, o feijão desempenha um papel central na alimentação de nosso país. Agora estamos adicionando mais um capítulo à jornada do feijão, tornando-o não apenas um ingrediente comum, mas uma força transformadora no cenário global da alimentação.” Ressalta Ana Rachel.
Confira dicas de alimentação antes da prova do Enem
A poucos dias do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que acontece nos dias 05 e 12 de novembro, o estresse dos estudantes aumenta e sintomas como dor de cabeça, insônia e ansiedade se tornam ainda mais frequentes. Além de cuidar do aspecto mental, para ter um bom desempenho é fundamental ter uma alimentação adequada, a fim de evitar qualquer mal-estar, antes e durante a prova.
A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Uniderp, Thais Pereira Lima, explica que, em momentos de tensão, o suprimento de glicose no organismo se esgota mais rapidamente, por isso é importante se alimentar de forma equilibrada, considerando tanto a quantidade como a qualidade.
“Alimentação leve e balanceada pode auxiliar no bom funcionamento do organismo para que o corpo reaja de forma tranquila na hora da prova. Não fugir da rotina alimentar, apelando para bebidas ou comidas gordurosas deve ser um fator considerado na semana que antecede as avaliações. Evitar se alimentar em locais desconhecidos é importante para evitar que surpresas desagradáveis, como uma intoxicação alimentar, cheguem de forma inesperada a ponto de o estudante ter que se ausentar no dia da prova”, pontua.
O que almoçar no dia da prova?
O ideal é elaborar um prato leve, que fornecerá energia ao candidato, sem prejudicar a digestão. A nutricionista sugere um grelhado, salada crua com legumes e fontes de carboidratos, dando preferência aos integrais que prolongam a sensação de saciedade. Proteína magra de boa qualidade, como ovo, frango, peixe, carne vermelha com cortes magros. Veganos podem optar por fontes de leguminosas. “Devem ser evitados alimentos mais fermentativos, como repolho e feijão por exemplo, que podem causar algum desconforto abdominal e gástrico”, explica a Dra. Thaís.
O que comer durante a prova?
A nutricionista sugere algumas opções de alimentos para consumo no período do exame, confira a seguir:
1 maçã ou banana + mix de castanhas e frutas secas;
1 tablete de 30 g de chocolate com teor de cacau maior que 60%;
1 barrinha de proteína + água de coco;
Biscoito integral salgado (embalagem individual).
Outra dica importante é levar uma garrafa com água mineral para manter uma hidratação adequada do corpo e do cérebro.
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