A excelência farejadora do cão Duque tem despertado o interesse de cidades da região, que solicitam o apoio da Guarda Municipal de Americana na busca por desaparecidos. O animal da raça Bloodhound chegou à sede da corporação em março de 2021, com 73 dias de vida.
Desde então, Duque passou por um processo meticuloso de adaptação, ambientação e criação de vínculos com o condutor responsável por ele. E após esse processo, está apto a auxiliar na elucidação de crimes.
No final de maio, a Guarda Municipal de Paulínia solicitou a colaboração de Americana na busca por um senhor de 74 anos que se encontrava desaparecido. O inspetor Azanha, os GCMs Sandro e Scarazzatti, e o cão Duque ajudaram nas buscas em áreas de mata e na região do pós-represa do Salto Grande.
“Embora a pessoa desaparecida não tenha sido encontrada na ocasião, o trabalho do Duque foi muito importante para descartar qualquer possibilidade de que essa pessoa se encontrasse naquele local e, com isso, os patrulheiros de Paulínia puderam dar prosseguimento às buscas e se concentrar em outras áreas”, avaliou o comandante da Guarda Municipal de Americana, Marco Aurélio da Silva.
Duque – Também conhecido como cão de Santo Humberto, o Bloodhound possui um faro excepcional e é dotado de uma inteligência acima da média. É muito habilidoso na identificação de criminosos e de pessoas desaparecidas, e sua atuação é reconhecida como forma de prova nos tribunais.
Com um sistema olfativo extremamente desenvolvido, o animal é capaz de chegar a qualquer pista mesmo depois de passadas muitas horas da presença da pessoa no local. O canal olfativo dessa raça é acoplado à orelha, característica que o torna o melhor farejador entre todos os cães.