Gás, gasolina e diesel vão cair de preço nos próximos dias

preço médio do litro da gasolina nos postos de combustíveis do país caiu de R$ 5,52 para R$ 5,49 (-0,54%) na semana passada, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O gás de cozinha deve cair até R$ 15 ao consumidor final.

Nesta semana, a redução no preço da gasolina pode chegar a R$ 0,30 diante da confirmação feita pela Petrobras de que uma nova política de preços será anunciada nos próximos dias. Com isso, o preço em algumas capitais, como São Paulo e Belo Horizonte, poderia chegar a R$ 5,08 e R$ 4,93, respectivamente.

A Petrobras vai anunciar o fim da política de paridade de importação (PPI) para os preços do diesel e da gasolina. O comunicado deve ser divulgado nesta terça-feira (16).

A paridade de importação de preços – que alinha os preços locais aos preços internacionais – foi adotada durante o governo Michel Temer (MDB). Desde a campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete uma mudança nessa referência.

Gás, gasolina e diesel vão baixar

Segundo apurou a reportagem, a PPI será substituída por uma política que leva em consideração os preços internacionais como referência, mas também os custos locais de produção e as margens de refino em cada região do país.

“Não existe um dogma, um preço de referência para o Brasil todo. O próprio PPI é uma abstração. O mercado brasileiro é diferente, com vários múltiplos importadores”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em um evento recente.

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Agentes de mercado tem muitas dúvidas sobre o funcionamento dessa nova política, já que o petróleo é uma commodity cujo preço varia conforme o mercado internacional. O Brasil compra do exterior 30% do diesel que consome, e um desalinhamento pode desestimular a importação do produto.

Em comunicado ao mercado divulgado no último domingo (14), a Petrobras informou que “está discutindo alterações em sua política de preço para o diesel e a gasolina, que serão analisadas pela diretoria executiva da companhia no início da semana e poderá resultar numa nova estratégia comercial”.

 

 

Creator Economy: Por que poucas pessoas de fato lucram com a criação de conteúdo?

De acordo com pesquisa realizada pela Adobe, atualmente existem 300 milhões de creators no mundo. No Brasil, este número é de 20 milhões, segundo dados da Factworks for Meta. Já bastante disseminado, o conceito de creator economy lida com tudo o que gira em torno da criação e consumo de conteúdo online, incluindo a interação. Trata-se de um mercado em plena expansão e bastante promissor que, segundo o CB Insights, já movimenta cerca de R$ 70 bilhões.

No entanto, um número chama atenção em torno da economia da criação. Pouco mais de 30% dos creators conseguem extrair da criação de conteúdo sua principal fonte de renda. É o que aponta a pesquisa “Creators e Negócios”, realizada pela agência Brunch e a consultoria YOUPIX. De acordo com Christophe Trevisani, CEO da eNotas, solução tecnológica da Hotmart Company que automatiza 100% do fluxo de emissão de NF-e em qualquer cidade do Brasil, sem sombra de dúvidas trata-se de um percentual bastante representativo, mas também mostra que ainda há valor a ser destravado por aqueles que buscam viver da criação de conteúdo.

Para além dos influenciadores digitais, na maioria das vezes contratados por marcas para divulgar produtos e serviços, há também na creator economy uma vertical bastante promissora: os infoprodutores. Segundo Trevisani, ganhar dinheiro na internet é o objetivo principal de muitos empreendedores, que buscam a criação de um infoproduto para alcançá-lo. “Os produtos digitais são resultado da transformação digital que atinge o mundo dos negócios ao longo dos últimos anos. Temos aqui uma das principais formas de empreendedores e novos empresários ganharem dinheiro atendendo uma demanda cada vez mais tecnológica e virtual”, diz.

Tanto para influenciadores digitais quanto para infoprodutores, o caminho para a destrava de valor passa por quatro passos, aponta Trevisani. São eles: construir o conteúdo; monetizar; administrar e crescer. A partir do momento que o negócio começa a escalonar é comum que demandas burocráticas passem a ser terceirizadas para que o creator possa se dedicar o máximo possível para o desenvolvimento dos conteúdos digitais. Contudo, o que se percebe é que muitas das funções para as quais esse profissionais buscam apoio estão relacionadas à criação e não à gestão do negócio.

Dados de uma pesquisa interna da Hotmart, mostram que entre as nove funções que os criadores de conteúdo mais terceirizam, a gestão financeira é menos representativa, com apenas 10%. Entre as atividades que mais envolvem parceiros terceirizados estão tráfego pago, copy, edição de vídeos, foto e design, estratégias de venda, redes sociais, conteúdo e, por fim, suporte ao cliente. “Ou seja, a maioria dos profissionais da creator economy acumula funções de criação com as de gestão. Sendo que em boa parte das situações não houve uma preparação prévia de como gerir de fato um negócio”, aponta.

A profissionalização pode então ser considerada a mola propulsora para a creator economy, o que de fato pode ajudar criadores de conteúdo a atingirem todo seu potencial e de fato lucrar com este mercado. Trevisani destaca ainda pilares que podem fazer a diferença na hora de estruturar um negócio voltado para o consumo digital. Entre esses pilares estão a tecnologia; a atração do público-alvo que está disposto a pagar pela experiência; a busca por capacitação acelerada e cursos, estes voltados para os infoprodutores, que devem identificar as necessidade de aprendizado de sua audiência; e por fim mas não menos importante, aumentar e variar a renda.

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