Em janeiro deste ano, o grupo italiano Kerakoll concluiu a aquisição da Cimentolit, tradicional player no mercado de argamassas e rejuntes no interior de São Paulo, com o objetivo de unir o que as duas marcas têm de melhor a oferecer ao mercado de materiais de construção brasileiro. A fusão consolida a presença da gigante europeia no Brasil, impregnando o DNA da ecossustentabilidade em produtos inéditos para este segmento no país.
A Kerakoll concluiu a aquisição de 100% do capital social da Cimentolit em 2021. Mesmo antes da aquisição, a empresa brasileira estava em ascensão, com um volume de negócios crescente, somando mais de 1 mil clientes e 150 funcionários ativos na produção e venda de materiais para colocação de cerâmica ou pedra natural.
A consolidação da compra da Cimentolit é estratégica para o desenvolvimento da marca Kerakoll no Brasil. No exterior, o grupo também volta a atenção para o continente asiático e, nos próximos cinco anos, deve investir até 60 milhões de euros no distrito italiano de Sassuolo, local onde está a matriz.
“A Kerakoll Brasil adquiriu a empresa como parte de sua estratégia de crescimento no país. Agora Cimentolit é Kerakoll. Unimos forças para construir um futuro ainda mais sustentável, aliando a tradição e qualidade à liderança na produção de materiais ecossustentáveis”, afirma Rogério Sortino, diretor geral da empresa no Brasil.
Promovendo conceitos novos
No ano de 2020, a Kerakoll cresceu mais de 20%, mesmo em meio à crise provocada pela pandemia. A matriz italiana do grupo já investiu cerca de 25 milhões de euros nas ações da marca no mercado de construção civil brasileiro desde 2018.
A marca italiana é líder internacional no segmento de GreenBuilding, conceito é usado para designar um edifício ou espaço construído a partir de critérios relacionados à sustentabilidade social, ambiental e econômica, considerando toda a vida útil, a concepção, obra, uso e operação, reformas e até a desmontagem ou demolição.
No Brasil, o sucesso da atuação da empresa nos estados de São Paulo e Paraná está diretamente ligado ao sistema de revendas. Ao evitar vendas diretas ao consumidor final, a Kerakoll fornece o material para os lojistas que, por sua vez, o negociam diretamente com o último destinatário. Na análise da cúpula da empresa no país, este método de trabalho está dando certo desde que a empresa resolveu investir por aqui no ano de 2016.
“Por não atuar com venda direta, a empresa enxerga e valoriza ao extremo esse importante canal de distribuição para fazer nossos produtos e nossos diferenciais chegarem ao consumidor final. A cadeia de distribuição formada por essa parceria, que faz a ponte com o público brasileiro, é fundamental para a Kerakoll seguir crescendo no mercado de construção civil nacional, mesmo diante de cenários desafiadores”, afirma Renato Naciff, responsável pelo marketing da marca no país.
Quanto aos benefícios para os usuário, as soluções da marca facilitam a circulação de ar no ambiente, prevenindo as principais patologias que derivam da poluição interior da edificação — o que vai ao encontro das recomendações de saúde preconizadas para o combate ao novo coronavírus, uma vez que o espalhamento do vírus no ar é a principal motivador para os contágios, como aponta artigo do New York Times recente.
Os materiais também são hipoalergênicos, não prejudicando a saúde dos profissionais da construção civil e dos moradores. Conhecida mundialmente por suas tecnologias ecossustentáveis para construções de baixo impacto ambiental, a Kerakoll procura manter o conceito durante as atividades na América do Sul, tendo o Brasil como centro.
Sobre a Kerakoll
Fundado em 1968, em Sassuolo, na Itália, por Romano Sghedoni, o Grupo Kerakoll é referência mundial em soluções ecocompatíveis, oferecendo produtos e consultoria técnica e de construção, sempre seguindo a filosofia de fazer diferente por meio da inovação sustentável. Com filiais em 16 países e vendas em mais de 100, o grupo emprega tecnologia de ponta nas fábricas, contando com um centro de pesquisa de excelência em materiais sustentáveis conhecido como GreenLab, avaliado em 14 milhões de euros.