O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2012, ano base 2010, mostra significativa evolução dos municípios da região. Os números divulgados neste domingo (2) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro avaliam três áreas: emprego e renda, educação e saúde. São utilizados dados oficiais divulgados pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Embora tenha caído uma posição no cenário nacional, de 17º para 18º, o índice consolidado de Americana saltou de 0,8889 (2011) para 0,9091 (2012). Santa Bárbara d???Oeste subiu 79 posições, alcançando o 29º lugar com índice de 0,9003. No ano passado esse número ficou em 0,8359. Nova Odessa avançou 219 posições, atingindo a 58ª colocação este ano. O índice consolidado foi de 0,8745 contra 0,7926 em 2011. Emprego e Renda foi a área que mais pesou na evolução das três cidades.



Dobra o número de cidades com desenvolvimento moderado, aponta Firjan

Na última década, a grande maioria dos municípios brasileiros apresentou uma melhora nos padrões socioeconômicos, embora o país ainda continue dividido. Sul e Sudeste, e recentemente o Centro-Oeste, concentram as cidades com alto grau de desenvolvimento, e Norte e Nordeste ainda apresentam as com índices mais baixos. A informação está em uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) feita nos 5.565 municípios do país, que resultou no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado neste domingo (2).

Nesta quinta edição, o índice apontou que, de 2000 a 2010, mais do que dobrou o número de cidades com patamar considerado moderado, saindo de 1.655 para 3.391 municípios. Ao mesmo tempo, caiu o percentual de cidades na categoria de baixo desenvolvimento, de 18,2% para 0,3%, totalizando somente seis municípios. Para o economista Guilherme Mercês, que coordenou o trabalho, a evolução do índice demonstra que o Brasil tem conseguido superar os efeitos da crise econômica de 2009, que resultou na insolvência de instituições financeiras nos Estados Unidos e em dificuldades enfrentadas até hoje por países europeus. Com informações da Agência Brasil.