O FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, lança a versão 2.0 do protocolo de retomada. Trata-se de uma edição revisada, chancelada e com orientações do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-FMUSP), responsável pelo primeiro sequenciamento genético do coronavírus no Brasil.
O conteúdo do protocolo, que se iniciou com apoio de entidades do setor e do especialista em hotelaria hospitalar Marcelo Boeger, foi analisado pela marQ Consultoria e liberado para as redes hoteleiras em junho. Nesta nova atualização, o time de pesquisa e medicina da USP se junta ao grupo de apoiadores para atualizar as medidas.
Dentre as atualizações do documento original, o IMT-FMUSP achou por bem destacar as diferenças entre vírus e doença; atualizar períodos de transmissão, incubação e presença de sintomas; ampliar a lista de sintomas do COVID-19 e sinalizar outras atividades de lazer que devem permanecer suspensas durante a pandemia.
“Ficamos felizes em contribuir para o desenvolvimento de normas de segurança para as redes hoteleiras. Acreditamos que esta seja uma missão importante da Universidade de São Paulo: auxiliar o setor produtivo neste momento tão difícil”, comenta a Profª. Ester Cerdeira Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Orlando de Souza, presidente-executivo do FOHB, lembra que o protocolo poderá ser modificado e atualizado. “Ficamos felizes com a chancela da USP, pioneiros em sequenciar o genoma do covid-19 no Brasil. O protocolo de retomada do FOHB certamente irá passar por outras atualizações, seja por conta das inovações tecnológicas para combater o coronavírus, seja por novas descobertas da ciência. É um documento que irá evoluir conforme o tempo, sempre respeitando as orientações dos órgãos de saúde nacionais e mundiais”.