Nos últimos anos, a inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante e passou a integrar o dia a dia de diversos setores — inclusive o da saúde mental. Ferramentas capazes de cruzar grandes volumes de dados e identificar padrões comportamentais têm apoiado psicólogos, gestores e pesquisadores em suas análises.
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Mas, diante desse avanço, uma pergunta se impõe: até que ponto a tecnologia pode substituir o olhar humano?
Imagem: Freepik
De acordo com pesquisa da American Psychological Association (APA), 71% dos psicólogos afirmam não ter utilizado ferramentas de IA no trabalho nos últimos 12 meses, enquanto apenas 11% as usam com frequência mensal. Os dados reforçam que, embora o interesse por soluções digitais cresça, a prática clínica e a avaliação psicológica continuam fundamentadas em instrumentos científicos e validados.
Inteligência artificial no apoio
A resposta, segundo especialistas da Vetor Editora, referência nacional em bem estar e avaliação psicológica, que há quase 60 anos atua no desenvolvimento de instrumentos cientificamente validados para profissionais da psicologia, passa por uma palavra-chave: complementaridade.
“A tecnologia é uma aliada poderosa, mas não substitui a base ética e científica da avaliação psicológica. A IA pode ampliar o alcance e a eficiência das análises, mas o sentido e a interpretação continuam sendo responsabilidade do profissional”, destaca Ricardo Mattos, porta-voz da Vetor Editora.
De acordo com dados do Conselho Federal de Psicologia (CFP), o Brasil conta com mais de 460 testes psicológicos aprovados para uso profissional, muitos deles em constante atualização para acompanhar mudanças culturais e sociais. Ao mesmo tempo, cresce o interesse em soluções digitais e plataformas de apoio à prática clínica, o que reforça a importância de integrar ciência e tecnologia com responsabilidade.
A Vetor Editora, que faz parte do grupo internacional Giunti Psychometrics, tem investido em pesquisas e produtos que unem inovação e rigor metodológico. Entre as iniciativas estão plataformas de avaliação on-line que preservam a validade dos testes e facilitam o acompanhamento dos resultados, garantindo que a tecnologia potencialize — e não dilua — o papel da escuta e da interpretação humana e Nesplora, instrumento de Avaliação Neuropsicológica que utiliza tecnologia de realidade virtual.
Para a empresa, o futuro da psicologia não está em escolher entre o humano e o tecnológico, mas em equilibrar ambos. “A inteligência artificial pode acelerar processos, mas não substitui a sensibilidade, a escuta e o julgamento clínico. A avaliação psicológica é, antes de tudo, um processo de compreensão — e compreender exige presença”, reforça Mattos.
Sobre a Vetor Editora:
A Vetor Editora, faz parte do grupo Giunti Psychometrics, líder em psicometria científica, é referência em materiais e tecnologia para avaliação psicológica e manutenção da saúde mental nas empresas. Criada há 59 anos para contribuir com o exercício da psicologia em diversas áreas, desenvolve e oferece mais de 120 instrumentos psicológicos que, em sua grande maioria, podem ser aplicados e corrigidos por meio da sua plataforma, a VOL Vetor Online.
Com sua linha de negócios, presta serviços de contratação, consultoria e treinamentos na área de Recursos Humanos, auxiliando companhias a avançarem nos cuidados com o bem-estar emocional dos profissionais, e conta com mais de 40 mil clientes, entre eles MRS Logística, Prevent Senior, Sodexo, Gerdau, etc. Além disso, a editora foi reconhecida com o selo Great Place to Work por dois anos consecutivos, 2023-2024 e 2024-2025, uma certificação que avalia a opinião dos colaboradores acerca da cultura organizacional, liderança, comunicação, benefícios, respeito, credibilidade, entre outros.
Sobre a Giunti Psychometrics:
Fundada em Florença em 1950, a Giunti Psychometrics é um grupo líder no âmbito da psicometria e da psicologia científica. Hoje conta com 350 pessoas distribuídas por 25 empresas em 16 países da Europa, Ásia, África, Oriente Médio e América Latina. Sempre com sólida base científica, adapta e desenvolve testes e instrumentos psicométricos, treinamento profissional para psicólogos e ajuda grandes empresas multinacionais no desenvolvimento e formação do seu capital humano.
Os testes psicométricos são utilizados no âmbito da saúde, escolar, militar, da orientação profissional, e por organizações públicas e privadas. Alguns conceitos teóricos pesquisados e desenvolvidos nos laboratórios internos de pesquisa da Giunti Psychometrics que se traduziram em produtos inovadores de grande sucesso são a anti-fragilidade, a agilidade digital e a medição psicométrica em ambientes de realidade virtual.
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