Fiel ao estilo mineiro, até então só observando quieto as movimentações dos partidos, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), resolveu “entrar em campo” e começou a articular uma frente de partidos para defender seu legado de oito anos de governo municipal. A chapa oficial seria a dobrada Dario-Wandão. Nesta segunda-feira, o MDB anunciou que não terá candidatura própria a prefeito e vai apoiar a chapa governista. O partido até então apostava no ex-deputado federal Eduardo Coelho.
O cenário mais provável é que a chapa governista seja encabeçada pelo ex-vereador e ex-secretário de Esportes e Lazer, Dario Saadi (Republicamos), tendo como vice o braço direito de Jonas, o ex-secretário de Relações Institucionais Wanderley Almeida, o Wandão. Essa chapa teria o apoio de alguns partidos como o próprio PSB de Jonas; o MDB; o DEM, que oficialmente tem como pré-candidato o ex-secretário de Habitação Samuel Rossilho; o PSDB, que tentava emplacar o ex-prefeito Pedro Serafim como candidato; o PSL e ainda duas ou três agremiações menores.
Uma coisa é certa: essa articulação de Jonas enfraquece momentaneamente a pré-candidatura do deputado estadual Rafa Zimbaldi (PL), que até agora viu menos legendas partidárias embarcarem no seu projeto. O Podemos, que chegou a lançar o empresário Juan Quirós como pré-candidato, é um dos partidos que deve apoiar Rafa. Não está descartada a possibilidade de o PDT também declarar apoio à pré-candidatura do deputado estadual.