O vereador de Americana Juninho Dias (MDB) usou seu tempo de explicação pessoal, durante a sessão desta terça-feira, para falar sobre um boletim de ocorrência elaborado pela secretária de Cultura e Turismo do município, Márcia Gonzaga, em agosto de 2022, que resultou em uma medida protetiva em que Juninho não poderia chegar a 200 metros de Márcia.

Segundo Juninho, a secretária fez o BO após cobranças feitas por ele, também durante sessão na Câmara, do desempenho da pasta sob o comando da sucessora e braço direito de Fernando Giuliani. Para Juninho, a secretária tratou com desprezo um projeto elaborado por ele sobre a prática esportiva “weeling”.  “A secretária tirou minha fala de contexto para dizer que a ameacei”, disse Juninho nesta terça. Juninho ainda disse que a secretária usou do argumento da violência de gênero, ação vista por ele como oportunista. “Minha postura foi a mesma que sempre utilizei para cobrar o poder executivo”, disse.

Em sua fala, ainda, Juninho informou que, após o processo correr na justiça, o Juiz pediu, em abril deste ano, o arquivamento do caso e a invalidade das medidas protetivas. “Eu não sei da vida dela. Ela tentou me envergonhar diante da minha família como se eu tivesse feito algo pra ela que eu não pratiquei, por trás disso tem muita coisa”, desabafou o vereador.

Após falar sobre o episódio, Juninho também fez duras críticas ao desempenho de Márcia à frente da pasta. “Ela não tem capacidade técnica e conhecimento para saber o que realmente precisa na cultura da nossa cidade”. Juninho, ainda, comparou as ações da cultura de Americana com outras cidades. “Olha a diferença da cultura de Santa Bárbara, vou falar apenas de Santa Bárbara para não deixar ela com vergonha, com a nossa cultura de Americana”, disse o parlamentar.

“Qualquer um que sabe o que é cultura sabe que ela não tem capacidade para estar à frente”, disse, ainda, o vereador.

A prefeitura informou que a secretária não vai se posicionar, por enquanto, sobre a fala do vereador Juninho Dias.