A Livraria Cultura teve falência
decretada pela Justiça de São Paulo. Muita gente lamentou o fim do espaço, algumas relataram as belas unidades que haviam em shoppings e na capital paulista.
“caramba olhem que desperdício de beleza e arte que vemos aqui, essa livraria era linda e maravilhosa!!!! é uma pena que tenha acontecido o que aconteceu”
Livraria Cultura tem falência decretada pela Justiça mas caramba olhem que desperdício de beleza e arte que vemos aqui, essa livraria era linda e maravilhosa!!!! é uma pena que tenha acontecido o que aconteceu pic.twitter.com/LmhtNzhwiM
— lais??: rule of wolves (@laiadala) February 9, 2023
A livraria estava em recuperação judicial desde 2018. O juiz explicou que o plano de recuperação judicial vinha sendo descumprido. Com a decisão, todas as contas e imóveis da tradicional rede de livrarias estão bloqueados pela Justiça.
Inflação 22 ‘ferrou’ comércio, avaliam empresários
Na decisão divulgada esta quinta-feira, o juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, reconheceu a importância da empresa, mas apontou que ela não conseguiu superar a crise econômica. De acordo com ele, o plano de recuperação judicial vinha sendo descumprido.
Em São Paulo, a livraria está instalada no Conjunto Nacional, condomínio de uso misto entre a avenida Paulista, a alameda Santos, e as ruas Augusta e Padre João Manuel. Há uma segunda unidade em Porto Alegre (RS).
A Livraria Cultura já estava sob risco de ter a recuperação judicial transformada em falência desde 2020, quando os credores rejeitaram a versão final do plano no qual a empresa demonstrava como quitaria dívidas e voltaria a ser solvente. Na época, a companhia conseguiu manter o plano graças a uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo o juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, créditos trabalhistas que deveriam ter sido totalmente pagos até junho de 2021 seguiam em aberto. Os relatórios mensais de atividades, que são feitos pelas administradoras judiciais, ficaram prejudicados pela falta de envio de documentos e pela falta de pagamento de honorários que deveriam estar integralmente pagas em abril de 2021.
Siga o Novo Momento no Instagram @novomomento