Começo do ano pede por reflexão interior e, apesar de clichê, a afirmação é válida quando o assunto é a busca por capacitação profissional. Uma pesquisa realizada pela Febracis Campinas e divulgada hoje (14), apontou que mais de 48% dos entrevistados se interessam por cursos que ajudem no autoconhecimento e no desenvolvimento pessoal. O levantamento é realizado trimestralmente e busca entender as motivações dos habitantes da RMC para busca de cursos para formação profissional.
“Nos dados do fim do ano observamos uma tendência de investir em formação com foco em novas aspirações profissionais. Hoje, a panorâmica deste primeiro trimestre nos mostra que as pessoas estão conscientes quanto as variáveis pessoais e como elas interferem nos objetivos profissionais. Entender suas forças e fraquezas permite uma avaliação sincera sobre o que podemos explorar e o que precisa ser melhorado para tornar a carreira mais competitiva”, explica a diretora da Febracis Campinas, Lilian Carmo.
A pesquisa, realizada com 256 pessoas da RMC, apontou que houve um crescimento de 12% no quesito “desenvolvimento pessoal”, se comparado aos dados do último trimestre de 2018. Somados os motivos relativos a fatores pessoais, são 48% dos entrevistados em busca de mudanças internas. Para Danielle Salaorni França de Resende, a busca por autoconhecimento é importante para complementar o profissional. “Eu, enquanto médica, sempre estive em busca de uma forma de ajudar o paciente não só com diagnóstico, mas de maneira que pudesse direcioná-lo a mudar comportamentos nocivos, porém, não sabia como fazer isso até então. Foi através de um curso específico que entendi como esses comportamentos se ligam aos fatores pessoais de cada paciente, levando-os a um processo de autossabotagem. Tive que buscar formação na área emocional para conseguir trabalhar melhor minha alta performance e refletir isso em meus pacientes”, disse.
Segundo Lilian, desenvolver competências pessoais demanda a busca por cursos especializados em análise de perfis comportamentais. “As competências técnicas, ou hard skills, podem ser assimiladas com o treino do dia a dia, porém, as competências relativas ao comportamento, chamadas de soft skills, demandam um desenvolvimento não-cognitivo e é isso que têm elevado a procura por cursos que ajudem na análise do perfil comportamental do profissional”, finaliza a diretora.