O presidente Lula vai apostar agora nos famosos carros populares

O anúncio do novo projeto de incentivo ao consumo de veículos de baixo custo deve ser feito na Fiesp no dia 25 de maio- Dia da Indústria.

A primeira etapa para a retomada do setor automotivo por meio dos carros populares deve ser anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) no dia 25 de maio, quando se celebra o Dia da Indústria. Segundo as informações divulgadas pela jornal Folha de S. Paulo, o objetivo é lançar um plano de incentivo para toda a cadeia industrial.

Lula

No entanto, os detalhes ainda estão sendo ajustados. O anúncio deve ser feito na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). As medidas incluirão linhas de crédito para o setor fabril, reduções tributárias, aumento do índice de nacionalização de bens manufaturados e um programa de financiamento para veículos.

Hoje, o automóvel mais em conta vendido hoje no Brasil é o Renault Kwid na versão Zen, que custa R$ 69 mil e é produzido em São José dos Pinhais (PR). Segundo o o ministro do Desenvolvimento e vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), representantes da montadora francesa se reuniram com o ministro, na semana passada.

Novo HB20 assusta indo até R$120 mil

“Recebi a diretoria da Renault para debatermos propostas que fortaleçam o setor automotivo. O presidente Lula está empenhado em retomar o vigor de nossa indústria automobilística, que é grande empregadora”, disse Alckmin em postagem nas suas redes sociais.

 

Pesquisa da PUC-CPS. 30x mais bactérias em no UBER do que em particulares

Uma equipe formada por estudantes de biomedicina, com o apoio da técnica do laboratório de microbiologia, Andréia Rodrigues Bucci, e coordenada pela Prof. Dra. Maria Magali Stelato, identificou, por meio de amostras coletadas, que os carros utilizados por motoristas de aplicativo são capazes de apresentar 30 vezes mais bactérias do que os automóveis utilizados por um único usuário.

Para o estudo, foram analisados dois tipos de bactérias presentes na superfície do volante, do câmbio e da maçaneta dos veículos: – que fica na pele e que pode causar infecções de garganta e pele, por exemplo – e enterobactérias – que se instalam no intestino e que podem causar diarreia.

Os estudantes colheram o material e levaram as amostras até o laboratório para que, em placas de meios de cultura seletivos, fosse possível revelar o nível de contaminação. E o resultado chamou a atenção.

No caso de ambas as bactérias, foi percebida uma diferença sensível entre os três tipos de veículos. Na amostra que apresentou os resultados para as enterobactérias, a média de crescimento de unidades formadoras de colônia foi de 10 a 15 colônias em veículo particular. Já o carro compartilhado por uma família apresentou número entre 100 e 120 colônias. Por sua vez, o carro do motorista de aplicativo apresentou número substancialmente maior, ultrapassando as 300 unidades formadoras de colônias.

Na análise de staphylococcus, os números foram semelhantes: de 5 a 10 unidades formadoras de colônia para motoristas individuais, cerca de 80 unidades formadoras de colônia nos carros compartilhados entre membros da família e mais de 300 unidades formadoras de colônia para o veículo dirigido por motorista de aplicativo.

“Isso mostra a importância da higienização e da limpeza nos nossos carros. Estamos em época de pandemia e nos preocupamos muito com o ambiente dentro de casa e no trabalho, mas esquecemos que o veículo pode ter contaminantes que podem causar riscos à nossa saúde. Então, é importante manter uma higiene semanal no veículo e sempre utilizar o álcool 70% nas mãos”, explica Andréia.

 

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