A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Nova Odessa informou nesta terça-feira (11) que mais três óbitos de moradores da cidade com síndrome respiratória foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz como tendo sido causadas pela infecção por Covid-19. Assim, a cidade chega a 154 mortes comprovadamente causadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia – sendo 75 em 2020 e 79, em 2021, comprovando a maior gravidade da atual “segunda onda” da pandemia.

As três novas vítimas fatais do vírus são todas idosas, e incluem um homem de 60 anos, morador do Jardim São Francisco, que faleceu dia 07 de maio em um hospital de Campinas, e que era cardíaco – ou seja, possuía uma comorbidade: uma doença ou condição de saúde pré-existente que são considerados pela Medicina como fatores de risco para casos mais graves de Covid-19.

Também faleceram da doença um morador do Jardim Alvorada de 64 anos, que tinha três comorbidades (era diabético, cardiopata e obeso), e uma mulher de 62 anos moradora da Zona Rural de Nova Odessa, e que também tinha um problema cardíaco. Ambos vinham sendo atendidos e faleceram no último dia 8 na UR (Unidade Respiratória) do Jardim Alvorada, que concentra os atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios na Rede Municipal de Saúde.

O boletim diário da Vigilância Epidemiológica de terça-feira (11/05) traz ainda o registro de 3.737 casos positivos da doença em moradores da cidade desde o início da pandemia, dos quais 3.265 já são considerados curados (87,3%). Outros 514 pacientes respiratórios foram testados para a doença e aguardam resultados de exames, além de 7 óbitos continuarem “em investigação” para a presença do novo coronavírus.

O número de internados com sintomas respiratórios ou SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) subiu em um caso nas últimas 24h, de 35 para 36. Eram, na terça-feira, três pacientes sob cuidados da equipe da UR (Unidade Respiratória do Jardim Alvorada), quatro na nova ala respiratória do Hospital e Maternidade Municipal e os mesmos 29 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais públicos e privados de outras cidades da região e do Estado.

A Secretaria de Saúde da cidade ressalta sempre a importância de continuar mantendo todas as medidas de proteção enquanto durar pandemia como formas de combater a disseminação do novo coronavírus, principalmente o uso constante de máscaras, a higienização das mãos com água e sabão ou o uso do álcool em gel a 70% e o isolamento social, evitando-se aglomerações a todo custo.