O vereador Marschelo Meche (PSL) protocolou na secretaria da Câmara Municipal de Americana uma indicação em que sugere ao Poder Executivo que proíba a exigência do chamado “passaporte da vacina” ou “passaporte sanitário” na cidade de Americana.
No documento, o parlamentar afirma que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, considerou desnecessária a exigência de passaporte sanitário que comprove a imunização contra Covid-19 para que pessoas possam acessar eventos ou determinados locais.
“Muitos não podem tomar a vacina, por diferentes razões, motivos médicos e religiosos, e, caso seja exigido esse passaporte, essas pessoas serão vítimas de discriminação. Na medida em que a pessoa não pode circular por esses locais sem a carteira de vacinação, ou também chamado passaporte sanitário, há violação à liberdade de locomoção não só dela, mas de todo e qualquer cidadão que queira circular por esses locais. A exigência da comprovação da vacina se assemelha a comportamentos históricos ligados à escravidão, que remontam à tirania e à ditadura. Se no passado existiu a marcação a ferro e fogo dos escravos e gados através do ferrete ou ferro em brasas, hoje é a carteira da vacinação que separa a sociedade”, defende o vereador.
A indicação será relacionada na pauta da sessão ordinária desta quinta-feira (25) e encaminhada ao Poder Executivo para análise e atendimento.