Mais uma vez, o descaso da população terminou com um flagrante. Desta vez, a diretora de Meio Ambiente de Nova Odessa, Fernanda Dagrela, encontrou diversos objetos inservíveis descartados irregularmente ao lado do LEV (Local de Entrega Voluntária) do Parque Ecológico Izidoro Bordon, o Zoológico Municipal, na manhã desta quarta-feira, 26. O lugar é apropriado apenas para materiais recicláveis, mas recebeu um colchão, peças de um guarda-roupas e de vestuário, além de vários outros itens.
“Hoje começo meu dia com o sentimento de tristeza”, disse ela. Segundo a diretora, o problema de descarte irregular nos LEV’s da cidade é antigo e era atribuído a falta de informações sobre como proceder com os materiais. Por este motivo, em uma ação conjunta com o Comdema (Conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente), foram confeccionadas placas indicativas com todas as informações necessárias.
“Será necessário uma câmera escondida? Será necessário multar? Será que a educação ambiental só ocorre quando alguém é multado? Onde está o respeito? ?? assim que querem uma cidade limpa, organizada e com qualidade de vida?”, indagou Fernanda. CORRETO. O secretário de Meio Ambiente, Edson Barros, explicou que no Ecoponto do Monte das Oliveiras é possível descartar materiais recicláveis limpos como papel, papelão, plástico, vidro, metal e isopor; resíduos da construção civil (até 1 m³ por pessoa/dia); madeira e móveis usados; restos de poda; óleo de cozinha (devidamente embalado em garrafa PET); roupas usadas; aparelhos eletrônicos e pneus (quatro unidades por pessoa/dia). “O espaço funciona diariamente, das 7h às 19h. Não há desculpas para o descarte irregular”, afirmou. Nova Odessa conta ainda com três LEVs (Locais de Entrega Voluntária) e um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) para o descarte exclusivo de materiais recicláveis. Os espaços funcionam 24 horas e estão instalados no Parque Ecológico Izidoro Bordon, no Bosque Manoel Jorge (Jardim Santa Rosa), na Rua Manaus (Jardim São Jorge) e na Praça Central José Gazzetta. “Espero que essas pessoas comecem a repensar sobre suas atitudes e comecem a respeitar o local onde elas vivem”, conclui Fernanda Dagrela.