Enquanto os astrônomos contam estrelas aos milhões nas galáxias do universo, os poetas ??? que sonham nas altas esferas do pensamento superior, a milhares de quilômetros da realidade cruel – também deram seu alerta. Olavo Bilac exclamou: “Ora (direis) ouvir estrelas!” Um poeta contemporâneo muito original, Marcial Salaverry, adaptou: “Ora direis… contar estrelas. / Melhor que apenas vê-las… / Contá-las, será mais fácil.”
Voltando à nossa realidade, vejamos o que se deu entre nós aqui no Brasil. Não estávamos acostumados aos parâmetros de milhões e bilhões a não ser para contar estrelas. Mas eis que surgem os que insistem em contar cédulas monetárias em números astronômicos para fins não esclarecidos. Isso causou um constrangimento geral, uma vergonha nacional indescritível. Claro que os poetas e astrônomos não têm nada com isso.
O fato é que nós ??? os mortais comuns que não somos nem estudiosos das estrelas nem poetas sonhadores ??? ficamos com a surpresa dos fatos, atônitos com os alarmantes números estratosféricos… e com a conta.
Convidamos o leitor a ter calma diante da grave situação nacional que está nos deixando a ver estrelas de tanta dor angustiante e reflita mais sobre felicidade. Sabe por quê?Porque não são os milhões ou bilhões ( de estrelas ou de cédulas ) que trazem felicidade. A felicidade é que nos faz apreciar as estrelas do céu infinito ou ter honestamente os meios necessários para nossa simples subsistência aqui na Terra. A honestidade manterá o clima de felicidade geral em todos nós, brasileiros dignos, e isso é o suficiente para o ser humano ético.
Seremos, assim, verdadeiramente ricos sem precisar fugir de nós mesmos ou para outro país…