Ministério da Saúde iniciou a distribuição da insulina análoga

de ação rápida para todo o País. Já foram distribuídas mais de 258 mil unidades do medicamento para atender emergencialmente a necessidade dos Estados e do Distrito Federal (DF).  O montante em distribuição faz parte de um total de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida adquirida pela pasta.

 

A ação vai permitir a continuidade do tratamento de 67 mil pessoas que vivem com a diabetes mellitus tipo 1 e retiram o medicamento pelo SUS em todo o Brasil. Já receberam o medicamento em seus almoxarifados os estados de Pernambuco, Pará e o Distrito Federal. Vinte e um (21) estados devem receber o medicamento até a data de hoje, sexta (30). Outros 3 estados restantes devem receber o medicamento até a próxima quarta-feira, 05 de julho de 2023.

O Brasil deve receber, até o dia 09 de julho de 2023, outra remessa do medicamento, por meio da aquisição emergencial internacional. Ao todo, foram adquiridas neste processo 1,3 milhão de unidades da insulina análoga de ação rápida. Com as duas aquisições, mesmo em um cenário de escassez mundial, o Ministério da Saúde garante o abastecimento ao SUS e o atendimento de todos os pacientes.

Desde a incorporação da insulina análoga de ação rápida ao SUS, o Ministério da Saúde realiza sua aquisição de forma centralizada. No entanto, a Pasta vem enfrentando, nos últimos anos, dificuldade na compra do medicamento – reflexo também da escassez mundial do produto. Dois pregões para compra do medicamento com registro no país, o primeiro realizado em agosto de 2022 e o segundo em janeiro de 2023, não receberam propostas.

Uso de antibióticos salta 108%

Diabetes

É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece medicamentos de graça para tratar a diabetes no Brasil. São cinco medicamentos financiados pelo Ministério da Saúde e liberados nas farmácias credenciadas ao Programa Farmácia Popular, são eles:  insulina humana NPH e insulina humana regular, além de outros três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue: glibenclamida, metformina 500 mg e 850 mg. Além disso, as insulinas humanas NPH e regular, reagentes e seringas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.

Ministério da Saúde inicia entrega de insulina análoga de ação rápida

Em março de 2017, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) incorporou ao SUS duas novas tecnologias para o tratamento do diabetes: a caneta para injeção de insulina, que proporciona comodidade na aplicação, facilidade de transporte, armazenamento e manuseio, e maior assertividade no ajuste da dosagem; e a insulina análoga de ação rápida, semelhante às insulinas humanas, porém com pequenas alterações nas moléculas para modificar a maneira como as insulinas agem no organismo humano, especialmente em relação ao tempo para início de ação e duração do efeito.

 

Saúde sem Tabaco de Santa Bárbara segue com reuniões terapêuticas

Inscrições para novos grupos podem ser feitas nas Unidades Básicas de Saúde

O Programa “Saúde sem Tabaco” de Santa Bárbara d’Oeste segue com as reuniões terapêuticas. Após esse período, os participantes que querem deixar de fumar participarão das reuniões de manutenção. Os interessados podem se inscrever para novas turmas, ao longo do ano, na UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima da residência. As reuniões ocorrem às segundas-feiras no CEO (Centro de Especialidades Odontológicas).

Durante o programa, os participantes passam por acolhimento com preenchimento das fichas e aplicação de testes para avaliação do grau de dependência à nicotina, reuniões motivacionais, consultas médicas e avaliação bucal, reuniões terapêuticas e reuniões de manutenção.

O programa desenvolvido pela Prefeitura existe há 11 anos e conta com apoio de uma equipe multidisciplinar, oferecendo de forma gratuita apoio médico, odontológico, psicológico, farmacêutico e de assistência social. Os profissionais envolvidos foram todos capacitados pelo CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas) em São Paulo.

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