Envolvido com o universo fashion desde 2015, o italiano mostra que tem talento de sobra – e sua participação em grandes campanhas para as marcas de peso, como Dolce & Gabbana, Versace, Jacquemus, Topman e Canali estão aí para provar. Mas não pense que Omar se resume a uma passarela de sucesso. O jovem é, também, estudante de filosofia e não deixa o assunto de lado. Com grandes desejos de continuar conquistando o mundo da moda nos próximos anos – e até mesmo vir para o Brasil – ele, como todo o resto do mundo, foi surpreendido pela pandemia no último ano. Mas como lidar com isso, uma vez que, como modelo, passa 80% do tempo viajando? Em uma conversa descontraída, o queridinho das passarelas internacionais fala sobre como tem sido seus últimos meses em casa, grandes desafios e sobre seus planos para o futuro. Confira!
”Os últimos meses foram bastante desafiadores. Como meus empregos exigem que eu viaje muito, fiquei completamente absorto nisso. Um dia estava em Torino, no norte da Itália e no dia seguinte, pela manhã, estava em um avião direto para Puglia, bem ao sul. É lindo, viajar e isso sempre foi meu sonho, especialmente por um trabalho que é minha paixão absoluta.” conta Omar.
Aparentemente tudo ia bem, seus planos cresciam cada vez mais, até que todos foram atingidos pelo coronavírus ”Eu tinha muitos outros projetos que ferviam na minha cabeça. Então, enquanto eu tentava colocar tudo em ordem, algo inesperado me atingiu e a todos nós. Era a pandemia, então fui forçado, assim como os outros, a ficar em casa.” Em um ambiente completamente diferente para ele, ainda que fosse sua própria casa, os efeitos do isolamento começaram a atingi-lo. ”Eu nem estava acostumado a ficar lá por mais de um ou dois dias. Eu havia perdido várias campanhas importantes, meu humor definitivamente não estava no seu melhor, mas decidi que estava determinado a permanecer otimista e fiel.”
Apesar de estar em casa depois de perder muitas oportunidades, em um cenário que se aproximava do pior possível, o modelo encontra seu equilíbrio de volta. ”Passar algum tempo de qualidade com a minha família, comigo e rodeado pela natureza, pois vivia no campo antigamente quando de repente mudei para o mundo louco da indústria da moda.” Para ele, apesar de tudo, o tempo foi como um escape para que curasse sua saúde mental, se deixando levar por um grande fluxo de dopamina.
Porém, ficar em casa e tirar um tempo para si não foi a única coisa que Omar fez. Após dias ”no tédio”, ele se lembrou que ainda era aluno de uma universidade e, assim, retomou os estudos a distância e se ocupou com provas e estudos – outras de suas paixões. Para preencher ainda mais o tempo vago, ele começou a desenvolver outras atividades que ainda não tinha explorado, como tocar piano e se aproximar do mundo da atuação.
Com a flexibilização do isolamento e podendo ter seu trabalho principal de volta, ele não deixou de lado os hábitos que adquiriu na pandemia e afirma que pensa, sim, em apostar neste novo mundo da TV e do cinema: ”quem sabe, talvez eu também entre nas telonas, dando razão à minha avó, que desde criança sempre manteve a ideia de que eu deveria ser ator. Veremos nos próximos meses se isso se tornará realidade”, finaliza Omar, confiante.