ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, morreu neste domingo (20), em São Paulo, aos 93 anos. A CBF lamentou oficialmente a morte do ex-dirigente, que teve uma trajetória marcada por altos cargos no futebol e na política brasileira — e também por um dos maiores escândalos de corrupção da história do esporte.
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Nascido na capital paulista em 6 de maio de 1932, Marín foi jogador de futebol, advogado, político e dirigente esportivo. Ocupou o cargo de governador de São Paulo entre 1982 e 1983, sendo um dos últimos líderes do regime militar no estado.
Mais tarde, assumiu a presidência da CBF entre 2012 e 2015, e também comandou o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.
Maria Marin no Fifagate
Sua carreira, no entanto, sofreu uma reviravolta em 2015, quando foi banido de qualquer atividade ligada ao futebol pela FIFA, após ser preso nos Estados Unidos no âmbito da investigação conhecida como “FIFAgate”.
Em 2017, foi condenado por seis crimes, incluindo corrupção e lavagem de dinheiro, pelo Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York. Ele foi libertado em 2020 por razões humanitárias.
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