Não avança Convenção de contabilidade e assessoramento
As negociações com o Setor Patronal de Contabilidade e Assessoramento continuam travadas, depois de mais de 2 meses de diálogo
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Em reunião ocorrida ontem (16) em São Paulo a FEAAC (Federação) e os SEAAC’s (Sindicatos) não chegaram a um acordo para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho com o SESCON (Entidade Patronal). A data-base da categoria de Contabilidade e Assessoramento é 1º de agosto e apesar de várias reuniões o impasse continua. O SESCON se comprometeu a fazer uma nova reunião interna e dependendo do resultado levar para assembleia e depois retomar as negociações.
A última proposta apresentada pelo SESCON prevê aumento de salário de 6% para quem ganha até R$ 8.157,41 e de 5,38% para os salários até R$ 16.314,82. A partir deste valor passa a ocorrer livre negociação. No vale-refeição a proposta é de R$ 31,00 por dia trabalhado e não concessão nas férias. Os pisos iriam para R$ 1.961,00 na primeira faixa e R$ 2.088,00 na segunda. As demais cláusulas econômicas seriam reajustadas somente pelo INPC dos últimos 12 meses (5,13%), portanto sem nenhum aumento real. Também não aceitou incluir cláusulas novas como a que beneficia trabalhadores que tenham filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que se compromete com a saúde mental dos empregados.
A FEAAC e os SEAAC’s mantiveram a reivindicação de 7% de aumento salarial, sem escalonamento; pisos de R$ 2.166,60 e R$ 2.307,72; vale-refeição de R$ 35,00 inclusive nas férias e reajuste de 7,13% nas demais cláusulas econômicas. A presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva, presente à reunião, lamentou a postura do SESCON, principalmente com relação ao escalonamento e os pisos, além de entender que as cláusulas sobre saúde mental e filhos com TEA “modernizam e mostram uma preocupação social, sem acrescer despesas significativas às empresas”.

Negociação reuniu sindicalistas e representantes do Patronal
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