Tem início nesta terça-feira, dia 21, o protocolo de acolhimento com classificação de risco para os atendimentos do Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa. O método é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do SUS (Sistema ??nico de Saúde) e foi lançado oficialmente pela Secretaria de Saúde na última sexta-feira.
De acordo com a classificação, os pacientes que procurarem atendimento no hospital passarão por uma triagem e receberão uma etiqueta com quatro cores diferentes, dependendo do caso: vermelha (emergência: caso gravíssimo, com necessidade de atendimento imediato e risco de morte); amarela (urgência: caso de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico, sem risco imediato); verde (pouco urgente: caso para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica) e azul (não urgente: caso para atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência).
Cinco enfermeiras vão atuar na classificação, 24 horas por dia, além de dar suporte ao Serviço 192 (ambulâncias). “Vamos atender o paciente e orientá-lo se é necessário buscá-lo com uma ambulância ou com um veículo normal mesmo. Ou seja, a classificação não ficará restrita ao Pronto-socorro, mas na cidade inteira, de uma forma geral”, explicou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato.
“O protocolo garantirá uma saúde mais humanizada, custos mais enxutos e pacientes sendo atendidos com a prioridade que merecem. Tenho certeza que esse sistema só vai aumentar a excelência dos serviços que o Hospital Municipal de Nova Odessa já oferece. Hoje existem alguns vícios que precisam ser corrigidos e que sobrecarregam o pronto-socorro”, analisou p médico Victor Heitor Gomes, coordenador do Pronto-Socorro. “No começo, muitas pessoas não vão entender o sistema, que já existe em muitas cidades da região e agora chega em Nova Odessa. Mas com o tempo, tudo se encaixará. ?? para melhorar o atendimento. Importante ressaltar que a equipe de enfermeiras já tem experiência com o sistema de classificação de risco”, ressaltou Elmicia de Souza Silva, enfermeira responsável técnica.
DE FORA. Cocato frisou que, entre janeiro e agosto, o Hospital Municipal realizou 70 mil atendimentos, número extremamente alto. “Sem falar que muitas pessoas que procuram o nosso hospital, fazem críticas e até ofendem nossos funcionários são de fora. Sabemos que não será fácil, porque existe uma cultura contra esse sistema, mas vamos enfrentar esse novo desafio. Na região, só Nova Odessa ainda não havia implantado a classificação de risco e temos trabalhado muito forte para melhorar a gestão na Saúde”, afirmou o titular da pasta.