Ensinar as crianças sobre o hábito da alimentação saudável na infância e despertar o interesse pelo cuidado com o meio ambiente. Estes são os objetivos da nova horta plantada esta semana pelos alunos da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professora Alzira Ferreira Delegá e do Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil) Professora Maria Cecília Borriero Milani. As mudas serão cuidadas pelas crianças e colaboradores das unidades de ensino para serem consumidas internamente na escola.
O projeto “Horta na Escola” é uma iniciativa do setor de Merenda da Prefeitura de Nova Odessa, junto com as estagiárias do curso de nutrição da FAM (Faculdade de Americana), sob supervisão das professoras Glenys Mabel e Joseane Nobre.
“Além de atividade pedagógica, o plantio e cuidado com a horta acaba funcionando também como um momento lúdico, em que as crianças extrapolam o limite da sala de aula e se divertem aprendendo”, explicou a nutricionista e responsável pelo setor de Merenda, Juliana Pissaia Savitsky.
A escolha dos alimentos a serem cultivados passa por uma análise da situação dos alunos. “Olhamos para os hábitos das crianças e optamos por reforçar suas necessidades principais. Se a maioria não gosta de cenouras, por exemplo, trabalharemos principalmente com este legume, desde o plantio das mudas, até a forma de cultivo, plantio e introdução no cardápio visando a importância nutricional do alimento”, contou a nutricionista.
A realização do projeto depende do espaço da escola. “Já foram feitos diversos tipos de plantio: horta suspensa, em garrafas pets, na casca do ovo. O que queremos é mostrar que é possível fazer”.
TREINAMENO. Terminou na última quinta-feira, 30, o treinamento de boas práticas no manuseio de alimentos e limpeza das profissionais do setor de Merenda, para alinhar e padronizar as práticas da cozinha e ambiente das escolas municipais. De acordo com a nutricionista municipal, a adesão foi de 100% dos servidores envolvidos no trabalho.
Nos últimos anos a Administração Municipal tem realizado inúmeras ações que proporcionem uma alimentação mais saudável às crianças, como redução do sódio nos alimentos, uso de 80% dos produtos in natura, elaboração de cardápios especiais para alunos com problemas de saúde, capacitação de merendeiras, auxiliares de serviços e profissionais da Educação, entre outras medidas.
Os procedimentos adotados receberam, inclusive, elogios em auditoria do Tribunal de Contas e dos técnicos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).