Alguns funcionários do Nubank não gostaram da mudança de regime de trabalho anunciada na quinta-feira, 6, pela fintech, que a partir de julho de 2026 terá a exigência de dois dias presenciais por semana.
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Ainda que em pequeno número, essas pessoas resolveram tumultuar ao vivo uma apresentação do fundador e CEO da empresa, David Vélez, que estava sendo assistida por mais de 7 mil funcionários para anunciar as mudanças, de acordo com pessoas próximas ao banco, que tem cerca de 9,5 mil empregados.

O CEO do Nubank demitiu 12 pela revolta
Ele mora no Uruguai com a família e não trabalha presencial.
Enquanto Vélez explicava as mudanças, e ressaltava que os funcionários terão oito meses de prazo para se adaptar e ajustar, a sala de bate-papo da conferência começou a ter mensagens ofensivas, de cerca de 12 a 13 funcionários, segundo relatos.
O teor ofensivo dos textos, reclamando das mudanças, relatando que preferiam continuar com o trabalho remoto e propondo revogação “imediata” das medidas, assustou outros participantes. Uma pessoa disse que nem no happy hour no bar se fala coisas vistas durante a apresentação.
Já na sexta-feira, 7, o Nubank resolveu demitir 12 funcionários e alertar outros, segundo pessoas próximas ao banco. Em um comunicado interno, avisando das demissões, a direção do Nubank escreveu que “acolhe o dissenso”, mas há limites. “Estamos prontos para feedback e a resistência. Esta é uma decisão difícil. Mas traçamos uma linha na areia contra a falta de respeito e a agressão.”
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