A oposição em Nova Odessa começou o ano com artilharia pesada contra o prefeito Leitinho Schooder. Os ataques vão da falta de banheiro em UBS a acusação se gastos ‘altos’ na educação. Veja o resumo dos requerimentos.
O vereador Levi da Farmácia elaborou três requerimentos em que questiona o secretário de Educação, José Jorge Teixeira, a respeito aquisições de livros e projetos educacionais por meio de três processos de compra realizadas no ano passado e que somam cerca de R$ 5,7 milhões. Segundo Levi, chama a atenção contratos tão altos em um ano em que as aulas presenciais representaram cerca de um terço do período letivo.
“Não estou afirmando que não se deve fazer o investimento, mas foi um ano incomum, com poucas aulas presenciais por causa da pandemia. Esses livros ficaram com as crianças? Foram levados pra casa? Ou são apenas utilizados na escola?”, pergunta o vereador.
No primeiro requerimento, Levi informa que foi realizado o pregão presencial 43/2021 pelo qual o secretário de Educação firmou uma ata de registro de preços para aquisição de produtos de uma empresa com sede no Rio de Janeiro. De acordo com o documento, o objeto da licitação é a aquisição de livros para as crianças da Educação Infantil e o valor total do contrato é de R$ 1.933.333,34.
O vereador ainda pesquisou o endereço da empresa e constatou que ela está instalada no interior de um shopping e que, além de livros, imprime revistas e jornais.
Convite pra geral. Alguém afim de debater cenário político, eleições, serviço público em uma live que participo com dois caras (um RJ e outro SP) este domingo ou algum vindouro?
Os moradores do bairro São Francisco convivem com a falta de estrutura para atendimento adequado no prédio que sedia a UBS (Unidade Básica de Saúde) 4, que é alugado pela prefeitura. O atendimento com ginecologista não pode ser realizado porque a sala adaptada como consultório não tem banheiro. O bebedouro de água está quebrado e a equipe de enfermagem é reduzida.
De acordo com resposta enviada pelo prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, ao requerimento 983/2021, de autoria do vereador Sílvio Natal, o Cabo Natal, não há nenhuma previsão sobre quanto tempo vai demorar para a situação ser resolvida pela administração pública.
Em seu requerimento, protocolado e aprovado em novembro do ano passado, o vereador afirmou que as reclamações feitas pelos pacientes são constantes, principalmente relacionadas à falta de atendimento com médico ginecologista. Apesar dos apontamentos serem direcionados, ainda segundo o documento, à Ouvidoria da Secretaria de Saúde, os problemas persistem.
Diante dos questionamentos do parlamentar, a prefeitura informou, em 3 de janeiro desse ano, que há um pedido de compra de um novo bebedouro e que a equipe de enfermagem está adequada para o atendimento, “conforme dimensionamento do Coren” (Conselho Regional de Enfermagem).
Já em relação ao atendimento com ginecologista, a resposta foi que “não há previsão” de retomada, pelo “fato de não haver banheiro disponível para este atendimento específico e ser um imóvel alugado”. A prefeitura ainda admite que precisa construir um novo prédio com todas as adequações necessárias para aquela região, mas tem “dificuldade” em encontrar “imóveis para locação e terrenos para construção”.