Mathiensen, Fioque, Lupi e Carlini

com Estadão- No momento em que negocia nacionalmente o apoio do PDT para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) ou ao governador Eduardo Campos (PSB), que também deve estar na disputa em 2014, o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, decretou o rompimento do partido, em São Paulo, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a aproximação com o PT no Estado.

“Não vamos pegar leve com o Geraldo. O PDT está indo para a oposição clara e nítida ao governador”, disse ele ao Estado. Com a saída de Paulinho da Força do partido para fundar o Solidariedade no fim de setembro, Lupi, que é presidente nacional do PDT, assumiu também o comando da sigla em São Paulo.

Na última quinta-feira, 21, ele reuniu a nova executiva estadual trabalhista para inaugurar a nova sede do PDT e dar início ao processo de transição. “O acordo do PDT com o Alckmin foi feito pela figura do Paulinho (deputado Paulo Pereira da Silva) como presidente da Força (Sindical)”, explicou.

Questionado sobre a aproximação com os petistas, que devem lançar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo, Lupi afirmou que pretende contar com um nome próprio na campanha, mas deixou uma porta aberta: “O PT não é nosso adversário, pelo contrário. O caminho natural é uma aliança com eles no segundo turno”.