Perugini questiona gestão estadual do transporte metropolitano pós-EMTU

‘Hoje há uma mistura não muito clara de quem vai fazer a gestão do quê’, disse a deputada em reunião com secretário de Transportes

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A deputada estadual Ana Perugini, vice-presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa de São Paulo, questionou o governo sobre a estrutura de gestão do transporte metropolitano no estado, após a extinção da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo).

O questionamento foi feito na quarta-feira (22), na Alesp, durante reunião conjunta das comissões de Transportes e Comunicações e de Assuntos Metropolitanos e Municipais, que contou a presença do secretário estadual de Transportes, Marco Antônio Assalve, e o diretor-presidente do Metrô de São Paulo, Antonio Julio Castiglioni Neto.

“Sempre que tínhamos qualquer transtorno em relação a passe de estudantes, superlotação [de ônibus] e ausência de linhas na região de Campinas, por exemplo, nos socorríamos na EMTU. Agora, a empresa foi incorporada pela Artesp [Agência de Transporte do Estado de São Paulo], que, além da função fiscalizadora, também é gestora. E hoje há uma mistura não muito clara de quem vai fazer a gestão do quê”, afirmou a vice-presidente da comissão.

A deputada sugeriu que o presidente da Artesp, André Isper Rodrigues Barnabé, seja convidado para prestar esclarecimentos à comissão.

Ana Perugini esteve na sede da agência em julho, para tratar de alterações em linhas metropolitanas de ônibus que operam entre os municípios de Campinas, Hortolândia e Sumaré.

Extinção

O processo de liquidação da EMTU foi iniciado em abril do ano passado, após aprovação de projeto de lei autorizativo pelos deputados e deputadas da Assembleia Legislativa.

Com o fim da empresa, que fazia a gestão do transporte nas regiões metropolitanas, cerca de 400 funcionários foram incorporados à Artesp.

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