Pintura de Klimt mais cara da história na Europa

O novo recorde europeu para uma obra de arte estabelecido na noite de terça-feira em leilão não é uma grande surpresa. O preço atingido pela pintura de Gustav Klimt, Dame mit Fächer (Dama com Leque), vendida pela Sotheby’s de Londres por 85,3 milhões de libras (99,2 milhões de euros), incluindo comissões, está dentro das expectativas para uma das últimas obras feitas pelo celebrado artista austríaco.

“Dame mit Fächer” (“Dama com Leque”) — retrato de uma mulher não identificada — ainda estava em um cavalete no estúdio de Klimt quando o pintor morreu, em fevereiro de 1918.

A pintura lidera o leilão noturno moderno e contemporâneo da Sotheby’s em 27 de junho em Londres, com uma estimativa de preço de cerca de 65 milhões de libras (US$ 80 milhões). O preço torna a obra “a mais valiosa a ser oferecida em leilão na Europa”, de acordo com a Sotheby’s.

Pintura de Klimt mais cara da história na Europa

“Ela mostra Klimt no auge de sua proeza criativa, baseando-se em imagens da Ásia pelas quais ele era obcecado”, disse à Reuters Helena Newman, presidente da Sotheby’s Europe e diretora mundial de arte impressionista e moderna, referindo-se às representações de uma fênix, uma flor de lótus, e outros elementos do quadro.

“É muito raro que uma pintura de Klimt com esta qualidade e calibre de um retrato de uma mulher vá a leilão.”

 

 

“Arte e criatividade são vetores na geração de renda”, diz secretária sobre novo nome da pasta da Cultura

Contemplar toda a cadeia produtiva montada por trás de uma peça de teatro, de um espetáculo de dança ou da produção de um filme. Esse é um dos objetivos da mudança do nome e da marca da pasta estadual voltada ao setor, que a partir desta quinta-feira (22) passa a se chamar Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo.

Lei Paulo Gustavo apresentada no TM Americana

“É a oportunidade que temos de mostrar que a arte e a criatividade, além de transformadoras, são importantes vetores na geração de renda e riqueza, trazem à luz a verdadeira faceta da cultura”, afirma a secretária Marilia Marton. “A palavra ‘indústria’ vem exatamente para criar essa relação”, diz. A cadeia produtiva da cultura no estado de São Paulo é um grande polo de empregos. Segundo pesquisa do Itaú Cultural, no quarto trimestre de 2022, mais de 2,5 milhões de pessoas estavam empregadas na economia da cultura e das indústrias criativas no estado, representando cerca de 11% do total de trabalhadores paulistas.

 

“A cultura emprega de eletricistas a museólogos, de marceneiros a cantores líricos. O Estado precisa ter uma atuação forte, buscando sempre as parcerias com o terceiro setor e a iniciativa privada”, diz Marilia. Para a secretária, é possível fazer o setor crescer ainda mais. “A cadeia produtiva da cultura é ampla, plural e cheia de possibilidades. Temos o desafio do fomento da cultura”, afirma.

 

Galeria Consigaz anuncia arte vencedora de concurso nacional

Após desbancar mais de 3 mil talentos da street art em etapas eliminatórias, Bruno Alvarez é o campeão da 3ª edição da galeria e leva prêmio de R$10 mil

A Galeria Consigaz acaba de anunciar o grande campeão da 3ª edição do concurso: o catarinense Bruno Alvarez. O concurso nacional, que tem como objetivo valorizar a arte urbana nacional, reunindo talentos de diversas especialidades, entre eles, grafiteiros, designers, artistas plásticos e pintores, registrou neste ano mais de 3 mil inscrições.

Segundo Bruno Alvarez, que tem formação em Design Gráfico e há 15 anos se dedica à street art, a técnica utilizada no processo de criação foi mista, com stencil, tinta acrílica, sprays e canetas a base d’água. “A arte foi inspirada no tema do concurso ‘Energia das ruas’. Quando pensei o que faria, lembrei de uma fase da infância, de estar na rua correndo e jogando bola com os amigos. Então, juntei a criança carregando uma bola no ombro na posição que costumam carregar o botijão de gás e, pra representar essa amizade, fiz o menino junto de um cachorro vira-lata, que também simboliza bem a rua e sempre tem um a cada esquina. Também trouxe uma placa de PARE e fiz uma intervenção nela mudando a palavra PARE para ARTE como representação da arte urbana”, explica Alvarez.

 

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