Piovezan fala em “pacificar o país” ao comentar prisão de Bolsonaro
Prefeito de Santa Bárbara manifesta apoio ao ex-presidente e diz que é preciso “pacificação” no Brasil
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O prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, Rafael Piovezan (PL), comentou nesta quarta-feira (26) com a imprensa e o Novo Momento a respeito da prisão do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL). Presidente municipal do PL (Partido Liberal), Piovezan disse não concordar com a detenção de Bolsonaro e que é preciso os entes federativos buscarem uma “pacificação” do Brasil.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) apoiou por unanimidade a decisão do ministro Alexandre de Moraes de encerrar o processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
“Todo o contexto do julgamento foi em uma única instância. E o Bolsonaro não tem pra onde recorrer”, analisa Piovezan. O prefeito de SBO vai mais adiante e afirma que a história do país mostra mudanças bruscas. “Quem acha que esse é o caminho depois vai lamentar em outros processos e outras situações. Assim como em outras circunstâncias isso já aconteceu”, pondera.

Apoio
O chefe do Executivo barbarense manifestou apoio. “A gente vê claramente que o presidente Bolsonaro está debilitado e exige cuidado de saúde muito grande”, opina. “Manifesto o meu apoio a ele, em virtude de não ter uma condenação com relação a qualquer mal uso do recurso público, por corrupção”, defendeu Piovezan.
O prefeito diz que é necessário um esforço nacional para que o país avance. “A expectativa nossa é que a democracia saia fortalecida e pra isso a gente sempre vai respeitar as instâncias: Judiciário, Executivo, Legislativo. Mas que esses entes federativos tenham também o entendimento que a gente precisa chegar em um passo, numa pacificação”, sugeriu.
Piovezan acrescenta que a prisão de Bolsonaro não é o caminho pra isso. “Entender que a ‘ferro e fogo’, o ‘Código de Hamurabi’ não funciona na política pública. Isso só vai trazendo cada vez mais ódio. E não é isso que as pessoas desejam. As pessoas desejam que o Estado cuide delas, uma cidade que as pessoas tenham atendimento. E pra isso a gente precisa pacificar esse país”, ressalta. “Mas não é com a prisão do Bolsonaro que isso vai acontecer”, conclui.
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