Homem de 48 anos foi preso com entorpecentes no bairro Vila Dainese
A Polícia Civil, através da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Americana, realizou na manhã desta terça-feira (21) a ‘Operação Vinha’ após investigações que apuravam o tráfico de drogas dentro de uma metalúrgica situada na Vila Dainese.
Após o recebimento de denúncia que noticiava a comercialização ilícita de entorpecentes no local, os policiais civis realizaram diligências junto à administração da empresa, a fim de identificar o denunciado. Com a individualização do suspeito, procedeu-se à vistoria nos armários destinados aos funcionários, sendo utilizado o molho de chaves pertencente ao investigado.
Segundo informações, ao abrir o armário foram localizados dois tijolos de maconha, além de anotações relacionadas à contabilidade do tráfico. Diante da localização das substâncias, o investigado confessou a prática criminosa e informou que em seu apartamento havia mais drogas armazenadas.
Maconha
Os policiais fizeram diligências até o imóvel no bairro Dona Regina, em Santa Bárbara d’Oeste, onde localizaram um tijolo adicional de maconha, um pacote de maconha tipo “Colômbia” embalado a vácuo, dezesseis porções da droga já fracionadas para venda, além de uma balança de precisão e petrechos utilizados para o embalo dos entorpecentes.
Diante da materialidade e autoria evidenciadas no curso das diligências, foi dada voz de prisão em flagrante ao suspeito (o operador S.M., de 48 anos) que foi conduzido, juntamente com os objetos apreendidos, à sede da Dise de Americana.
Na unidade especializada, os policiais constataram que o acusado já possuía antecedentes criminais por homicídio e tráfico de drogas, tendo permanecido preso por 15 anos. A ocorrência foi apresentada à Autoridade Policial, que ratificou a prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/06), adotando as demais providências de Polícia Judiciária.
Concluídos os trabalhos de polícia investigativa, o indiciado foi submetido a exame de corpo de delito cautelar e, posteriormente, escoltado à Cadeia Pública de Sumaré, onde permanecerá à disposição da Justiça para a realização da audiência de custódia.